Caldeirão da Bolsa

BPI considera interesse da PT em mercados emergentes 'Neutra

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 14/1/2005 13:09

Miguel Horta e Costa na China
PT regressa às compras no Brasil, Angola e Macau

DE


Brasil, Angola e Macau são os mercados onde a PT pretende apostar este ano.

Miguel Horta e Costa adianta que 2005 poderá ficar marcado pelo regresso do grupo de telecomunicações às compras. O Brasil, mercado onde a PT está desde 1998, continua a ser um “desígnio estratégico” do grupo. Quanto a Macau, Horta e Costa adianta que está nos seus planos o reforço da presença no território, tanto na Companhia de Telecomunicações de Macau como na TV Cabo Macau. Relativamente à parceria estratégica que tem com a Telefónica em Marrocos, a PT não descarta a hipótese de a alargar a outros mercados. Nos últimos anos, a prioridade para a PT tem sido a compra de acções próprias e aumento dos dividendos distribuidos aos accionistas, uma vez que, diz Miguel Horta e Costa, o mercado esteve em depressão.
 
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por marafado » 14/1/2005 13:02

Portugal Telecom "prepara" terreno para abertura do mercado em 2006

Lusa


A Portugal Telecom (PT) assina hoje um acordo em Xangai com um parceiro chinês que ajudará a "preparar terreno" para a liberalização do mercado das telecomunicações na China em finais de 2006, referiu o presidente da empresa.

"O importante é semear para mais tarde colher", disse aos jornalistas Miguel Horta e Costa, que hoje assina "acordo de colaboração" com a ZTE, empresa chinesa fabricante de produtos para telecomunicações, da qual a PT já é cliente.

A assinatura do acordo, entre Miguel Horta e Costa e o presidente da ZTE, Hou Weigui, faz parte da lista de cerca de uma dezena de documentos formalizados durante a visita do Presidente Jorge Sampaio à China, que inclui também Macau, além de Pequim e Xangai, onde hoje chegou.

Macau será a "porta de entrada" da PT na China continental, quando o mercado das telecomunicações do gigante asiático abrir as portas ao investimento estrangeiro, a partir de finais de 2006, conforme o acordado na adesão da China à Organização Mundial do Comércio.

"Nós temos todos os ingredientes para amanhã termos uma presença na China, mas uma presença que há-de ser sempre de nicho, em zonas que estejam mais próximas e mais ligadas à nossa presença em Macau", disse.

O presidente executivo da PT sublinhou que a prioridade da empresa para esta região do globo é "manter, consolidar e, eventualmente, desenvolver, a presença em Macau".

A justificar o aumento da aposta em Macau, Horta e Costa referiu o forte desenvolvimento económico da chamada "Monte Carlo do Oriente", convertida em 2004 na segunda maior cidade do jogo do mundo, e apontada para ultrapassar Las Vegas no próximo ano, em termos de receitas.

Em Macau, a PT tem uma presença de 28% da operadora telefónica CTM, a par com cerca de 80 por cento da TV Cabo, entre outros negócios.

A televisão por cabo é, tanto no caso de Macau, como na China continental pós-liberalização, uma das áreas onde Miguel Horta e Costa considera que "há muitas possibilidades".

O grupo português coloca de lado o sonho de poder vir a tornar-se num dos operadores do mercado chinês de telemóveis, que em 2004 contava com 334 milhões de assinantes de telefone móvel entre os 1,3 mil milhões de chineses, segundo números do governo chinês.

"Mas há com certeza áreas de nicho onde é possível nós actuarmos em geografias nas quais nós poderemos ter vantagens competitivas pela nossa presença em Macau", assinalou o presidente da PT.

"Qualquer coisa pequena que se faça na China é grande para nós", assinalou Horta Costa, mas referindo que "ainda é cedo" para falar em planos concretos.

Até a abertura do mercado chinês se concretizar, a PT poderá, mediante o acordo hoje assinado, ampliar a cooperação com a companhia chinesa ZTE (uma das maiores produtoras de produtos para telecomunicações da China), em países terceiros, como o mundo da lusofonia.

A ZTE já é fornecedora da PT para os mercados do Brasil e de Timor-Leste.

Segundo Horta e Costa, esta relação com a ZTE, com sede em Shenzhen, bem como a presença da PT em Macau, têm um "efeito multiplicador", que "cria uma importante química" ao nível das possibilidades de negócio com a China.
 
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BPI considera interesse da PT em mercados emergentes 'Neutra

por marafado » 14/1/2005 13:01

BPI considera interesse da PT em mercados emergentes 'Neutral' a 'Positivo'

DE


O banco liderado por Fernando Ulrich, no seu 'Iberian Daily' de hoje, considera que o interesse da operadora nacional em mercados como o Brasil, Angola e Macau terá um impacto 'Neutral' ou levemente 'Positivo' nos títulos da PT.

Numa nota de 'research', o BPI diz que "as recentes declarações da PT sugerem que a empresa possa estar à procura de aquisições em 2005, o que poderá levar a algumas dúvidas relativamente à política de remuneração aos accionistas".

"A PT vai manter o compromisso de uma política de remuneração crescente e progressiva, através de dividendos e de 'share buy back', enquanto tenta garantir um futuro crescimento através de aquisições selectivas em regiões emergentes", acrescentou o banco.

Às 11h22, a PT subia 0,22% para os 9,08€.
 
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