Investidores Dão Prémio à Sonae
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Investidores Dão Prémio à Sonae
Investidores Dão Prémio à Sonae
Por ROSA SOARES
Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2005
As acções da Sonae SGPS começaram o ano de 2005 em forte alta. Depois da valorização de 62,1 por cento acumulada no ano passado, o que representou uma recuperação de 700 milhões de euros na capitalização bolsista da empresa, para os 1,712 mil milhões de euros, as acções do grupo de Belmiro de Azevedo ganharam 4,7 por cento nas primeiras três sessões do novo ano. Cada título vale agora 1,12 euros, o que representa um máximo desde Março de 2001.
A sustentar a subida está a reorganização que o grupo Sonae fez nos últimos dois anos, cujos resultados serão evidentes nas contas de 2004. A forma suave como a Sonae fez a reestruturação, com a venda de alguns activos, como a participação na Portucel, mas sem alienar nenhum dos negócios principais do grupo, acabou por surpreender alguns analistas. As acções da Sonae também beneficiaram da melhoria de alguns negócios, em especial os da fileira industrial (Sonae Indústria) e os da distribuição no Brasil, mas também das telecomunicações (SonaeCom).
"Até há bem pouco tempo, a Sonae era uma espécie de patinho feio, agora é a empresa com melhores perspectivas de valorização da bolsa portuguesa, é claramente a favorita", disse ao PÚBLICO um analista. A forte possibilidade de cisão da Sonae Indústria em 2005 é um dos factores que agrada aos investidores, que admitem ainda a possibilidade da Sonae poder escolher um parceiro para a área da distribuição (depois da compra da participação detida pelos franceses do Carrefour na Modelo Continente), e ainda da possibilidade da France Telecom (accionista da Optimus) assumir uma participação directa na SonaeCom.
Os "researchs" dos bancos nacionais sobre as acções da Sonae SGPS são bastante positivos, com clara subida do preço-alvo. As recomendações dão particular enfoque à cisão da Sonae Indústria, uma operação que é vista como uma fonte de criação de valor para Sonae SGPS. Por exemplo, os analistas do Santander defendem que "a cisão permitirá à Sonae SGPS passar a transaccionar a um menor desconto relativamente ao seu NAV (Valor Patrimonial Líquido), dada a concentração da sua actividade em apenas dois negócios principais: o retalho e as telecomunicações". O Santander subiu na semana passado o preço-alvo de 1,15 para 1,35 euros. Os analistas do Millennium bcp atribuem um preço-objectivo de 1,26 euros, os do BPI de 1,25 euros e os da Espírito Santo Research subiram recentemente o valor para 1,24 euros por acção.
Por ROSA SOARES
Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2005
As acções da Sonae SGPS começaram o ano de 2005 em forte alta. Depois da valorização de 62,1 por cento acumulada no ano passado, o que representou uma recuperação de 700 milhões de euros na capitalização bolsista da empresa, para os 1,712 mil milhões de euros, as acções do grupo de Belmiro de Azevedo ganharam 4,7 por cento nas primeiras três sessões do novo ano. Cada título vale agora 1,12 euros, o que representa um máximo desde Março de 2001.
A sustentar a subida está a reorganização que o grupo Sonae fez nos últimos dois anos, cujos resultados serão evidentes nas contas de 2004. A forma suave como a Sonae fez a reestruturação, com a venda de alguns activos, como a participação na Portucel, mas sem alienar nenhum dos negócios principais do grupo, acabou por surpreender alguns analistas. As acções da Sonae também beneficiaram da melhoria de alguns negócios, em especial os da fileira industrial (Sonae Indústria) e os da distribuição no Brasil, mas também das telecomunicações (SonaeCom).
"Até há bem pouco tempo, a Sonae era uma espécie de patinho feio, agora é a empresa com melhores perspectivas de valorização da bolsa portuguesa, é claramente a favorita", disse ao PÚBLICO um analista. A forte possibilidade de cisão da Sonae Indústria em 2005 é um dos factores que agrada aos investidores, que admitem ainda a possibilidade da Sonae poder escolher um parceiro para a área da distribuição (depois da compra da participação detida pelos franceses do Carrefour na Modelo Continente), e ainda da possibilidade da France Telecom (accionista da Optimus) assumir uma participação directa na SonaeCom.
Os "researchs" dos bancos nacionais sobre as acções da Sonae SGPS são bastante positivos, com clara subida do preço-alvo. As recomendações dão particular enfoque à cisão da Sonae Indústria, uma operação que é vista como uma fonte de criação de valor para Sonae SGPS. Por exemplo, os analistas do Santander defendem que "a cisão permitirá à Sonae SGPS passar a transaccionar a um menor desconto relativamente ao seu NAV (Valor Patrimonial Líquido), dada a concentração da sua actividade em apenas dois negócios principais: o retalho e as telecomunicações". O Santander subiu na semana passado o preço-alvo de 1,15 para 1,35 euros. Os analistas do Millennium bcp atribuem um preço-objectivo de 1,26 euros, os do BPI de 1,25 euros e os da Espírito Santo Research subiram recentemente o valor para 1,24 euros por acção.
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