Caldeirão da Bolsa

Factos Relevantes 10 Janeiro - Empresas & Sectores

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Factos Relevantes 10 Janeiro - Empresas & Sectores

por TRSM » 10/1/2005 12:08

Factos Relevantes 10 Janeiro - Empresas & Sectores

(PTM:LIS, Compra, Preço Alvo Eur23.05) Luís Delgado, CEO da Lusomundo Media, em entrevista ao Jornal de Negócios, revela que tem o objectivo de ser líder, se possível, ainda este ano. Luís Delgado adianta que em 2004, o EBITDA ("cash flow? operacional) foi de Eur11Mn (em linha com as nossas estimativas), prevendo triplicar este valor em 2005. A nossa estimativa para o final de 2005 é de Eur15Mn, pelo que poderá haver alguma margem para revisões em alta, embora nesta fase a visibilidade sobre a capacidade operacional da empresa em 2005 seja ainda reduzida. A estratégia para atingir estes objectivos passa pela redução de custos: a primeira medida foi cortar no FSE (Fornecimento de Serviços Externos), na ordem dos 30% a todos os níveis (editoriais e operacionais); a segunda foi ao nível da redução de pessoal (nos últimos dois anos o corte de pessoal ascendeu aos 111 colaboradores), que representou um custo de cerca de Eur10Mn.

(BRISA:LIS, Compra, Preço Alvo Eur7.75) A Brisa anunciou, na passada sexta feira, que adquiriu por Eur19.5Mn, 10% das Autoestradas do Atlântico a quatro empresas construtoras, as quais adquiriram 20% da Auto-Estradas do Oeste ao BPI por Eur19.1Mn. Esta notícia é apenas uma formalização do negócio, anunciado em Maio do ano passado. Com a conclusão deste negócio, a AEA passa a ser detida a 90% pela AEO e a 10% pela Brisa.

(SIE:FRA) Segundo a imprensa alemã, a Siemens planeia um corte de 1000 postos de trabalho na fábrica de Munique. No entanto, um porta voz da empresa já afirmou que este artigo era meramente especulativo.

(F:MIL) O Ministro do emprego italiano afirmou que o Estado não irá comprar uma participação na Fiat para resolver os problemas financeiros da fabricante de automóveis.

(DCX:FRA) As vendas globais da Daimler Chrysler cresceram 2.1% em 2004, impulsionadas pelo crescimento da sua unidade norte-americana Chrysler, que compensaram a queda na Mercedes.

(VOW:FRA) O CFO da Volkswagen afirmou que a empresa deverá conseguir uma melhoria nos resultados em 2005, seguida de uma clara subida em 2006.

(BAS:FRA) O CFO da BASF afirmou em entrevista que a fabricante de químicos deverá aumentar o dividendo referente a 2004 e continuar a subir os seus preços ao longo deste ano.

(NOA3:FRA) A Nokia viu a sua recomendação subida pelo JP Morgan de underweight para neutral e pelo Credit Suisse de neutral para outperform.

BANCA. O Credit Suisse desceu a recomendação do Bankinter de neutral para underperform, desceu a recomendação do ABN de neutral para underperform, subiu a recomendação do Commerzbank de underperform para neutral e a do Deutsche Bank de neutral para outperform.

TELECOMUNICAÇÕES. A Morgan Stanley desceu a sua recomendação sobre as Telecoms Europeias de atractive para in-line.

(DTE:FRA) A Morgan Stanley desceu a sua recomendação sobre a Deutsche Telecom de overweight para equal-weight.

(INGA: AMS) A Merrill Lynch reviu em baixa a ING de buy para neutral.

(BAY: FRA) A Merrill Lynch reviu em baixa a Bayer de neutral para sell.

(CS: PAR) A Merrill Lynch reviu em alta a Axa de neutral para buy.

(ORCL:NAS) A Oracle completou a compra da Peoplesoft por cerca de $10.3Bn.

(BA:NYS) Segundo o Wall Street Journal, os foguetes construídos pela Boeing e pela Lockheed Martin e que são usados para a colocação em órbita dos satélites do governo norte-americano, irão ser utilizados pelo menos até ao final da década.

(VZ:NYS) O CEO da Verizon Wireless (detida pela Verizon Communications e a Vodafone) revelou que não está interessado em comprar a Sprint.


2005/01/10 - 10:38
Hot Stocks

(BARC:LON) Segundo a imprensa inglesa, o Barclays tem estado em negociações com o norte-americano Wells Fargo com vista a uma eventual fusão. As conversações, que foram interrompidas antes do Natal e deverão ser retomadas nas próximas semanas.

2005/01/10 - 10:37
Fonte: Millennium bcp investimento
Nokia suporta ganhos na Europa

As bolsas europeias abriram o dia em alta ligeira, com os índices a manterem-se próximo dos máximos atingidos na sexta-feira. As baixas taxas de juro e o recuo da moeda europeia desde o início do ano, têm suportado os ganhos.

As tecnológicas lideravam os ganhos, beneficiando dos ganhos da Nokia (+1.4%), que viu a sua recomendação subida pelo JP Morgan de underweight para neutral e pelo Credit Suisse de neutral para outperform. (NOA3:FRA)

O sector segurador também estava positivo. A Axa subia 2.1%, depois de a Merrill Lynch a ter revisto em alta de neutral para buy. (CS: PAR).

O ING subia 0.2%, apesar de o mesmo banco de investimento o ter revisto em baixa de buy para neutral. (INGA: AMS)

Pela negativa destacavam-se as telecomunicações, afectadas pela descida de recomendação da Morgan Stanley sobre as Telecoms Europeias de atractive para in-line. Este banco de investimento desceu ainda a sua recomendação sobre a Deutsche Telecom, que perdia 1%, de overweight para equal-weight. (DTE:FRA)

Também a banca, que apresentou fortes ganhos na semana passada, na expectativa de novas fusões no sector, recuava esta manhã. O Credit Suisse desceu a recomendação do Bankinter (-0.3%)de neutral para underperform, desceu a recomendação do ABN (-0.2%) de neutral para underperform, subiu a recomendação do Commerzbank (-0.1%) de underperform para neutral e a do Deutsche Bank (+0.5%) de neutral para outperform.

O Barclays subia 2.5%, animado pelas afirmações na imprensa inglesa, segundo as quais tem estado em negociações com o norte-americano Wells Fargo com vista a uma eventual fusão. As conversações, que foram interrompidas antes do Natal e deverão ser retomadas nas próximas semanas. (BARC:LON)

O sector automóvel, que também apresentou fortes ganhos na semana passada, recuava. A Daimler Chrysler estava praticamente inalterada, depois de anunciar que as suas vendas globais cresceram 2.1% em 2004, impulsionadas pelo crescimento da sua unidade norte-americana Chrysler, que compensaram a queda na Mercedes. (DCX:FRA)

A Volkswagen subia 0.6%. O seu CFO afirmou que a empresa deverá conseguir uma melhoria nos resultados em 2005, seguida de uma clara subida em 2006. (VOW:FRA)

A Fiat subia 0.4%. O Ministro do emprego italiano afirmou que o Estado não irá comprar uma participação na empresa para resolver os seus problemas financeiros. (F:MIL)

A Siemens perdia esta manhã 0.2%. Segundo a imprensa alemã, a empresa planeia um corte de 1000 postos de trabalho na fábrica de Munique. No entanto, um porta voz da empresa já afirmou que este artigo era meramente especulativo. (SIE:FRA)

A BASF perdia 0.6%. O seu CFO afirmou em entrevista que a fabricante de químicos deverá aumentar o dividendo referente a 2004 e continuar a subir os seus preços ao longo deste ano. (BAS:FRA)

A Bayer subia 0.4%, apesar de a Merrill Lynch a ter revisto em baixa de neutral para sell. (BAY: FRA)

Esta tarde terá início a earnings season nos Estados Unidos. Apresentarão resultados a Alcoa, a Genentech e a Nortel Networks, depois do fecho da sessão.


2005/01/10 - 09:58
Fonte: Millennium bcp investimento
Fecho dos Mercados

Portugal. A bolsa nacional encerrou perto dos máximos do dia, impulsionada pela performance positiva do BCP e da Portugal Telecom. Apesar do relatório de emprego norte-americano ter ficado um pouco aquém do esperado, a generalidade dos mercados europeus acabou por não reagir significativamente. Após alguma volatilidade no início da sessão, Wall Street recuperou, voltando a ficar positivo. O PSI20 terminou com um ganho de 0.93%, acentuando os ganhos das últimas sessões e encerrando nos máximos dos últimos nove meses. O BCP (+3.03%) liderou as subidas, tendo transaccionado 29 milhões de títulos, bastante acima da média dos últimos três meses. A Portugal Telecom registou uma valorização de 1%, em linha com as suas congéneres europeias. Por sua vez, a Reditus (-6%) foi o título que mais caiu.

Europa. As bolsas europeias encerraram a semana em alta, com o Eurostoxx a subir 0.5%, ultrapassando os máximos atingidos na semana passada. As tecnológicas, sensíveis à actividade económica e dependentes das exportações, lideraram os ganhos. A banca manteve os ganhos da véspera, animada pela expectativas de fusões no sector. Também as petrolíferas subiram, suportadas pelos fortes ganhos no petróleo esta semana. Pelo contrário, o sector automóvel recuou dos ganhos significativos dos últimos dias. Individualmente destacaram-se a Soc.General, a ganhar 2.4%, depois de ver a Moody?s subir o seu rating. Também a Vodafone (+1.4%) beneficiou das declarações da sua joint venture nos Estados Unidos Verizon Wireless, que afirmou não estar interessada em comprar a Sprint.

EUA. Wall Street encerrou em queda, com o sector energético a liderar as perdas: Exxon Mobile (-0.7%), ChevronTexaco (-1.1%). Os semicondutores limitaram as quedas. O Philadelphia Semiconductor Index subiu 1.4%, com destaque para a Broadcom (+6%), após ter anunciado o lançamento de um novo chip. Dow Jones (-0.18%), S&P500 (-0.14%) e Nasdaq (-0.07%). Em termos semanais, o Dow perdeu 1.7%, o S&P 2.1% e o Nasdaq 4%. A NYSE transaccionou 1.43Bn de acções, acima da média dos últimos 3 meses de 1.37Bn. O rácio de ganhos/perdas foi de 1.


2005/01/10 - 10:35
Fonte: Millennium bcp investimento
Revista de imprensa diária
Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt



Ministérios vão para Chelas (Jornal de Negócios) O programa eleitoral do PSD vai propor o aumento da idade de reforma, prevendo que o valor da pensão seja majorado por cada ano trabalhado além dos 65 anos, apurou o Jornal de Negócios. Este mecanismo de incentivo ao prolongamento da vida contributiva já foi adoptado em outros países, tendo o caso da Suécia servido de referência à equipa que elabora o programa do PSD. Outra medida que visa o equilíbrio financeiro da previdência, no caso da função pública, consiste na equiparação da idade de reforma com os trabalhadores do sector privado.

Maioria dos líderes empresariais descrê do próximo Governo (Jornal de Negócios) Seis dezenas de decisores revelam as suas convicções sobre as prioridades e as dificuldades para 2005. Empresários, gestores e economistas não deixam margem para dúvidas. As reformas estruturais são imperiosas, sem elas não pode haver crescimento económico. Ao próximo governo não faltam reformas para executar mas os Decisores estão cépticos sobre a capacidade e qualidade da solução que decorrer das eleições. O ano de 2004 e o desempenho dos dois governos e respectivos ministros merecem também fortes críticas.

Nova lei aumenta 260 mil rendas (Diário Económico) A crise das Finanças Públicas em Portugal vai obrigar a uma reforma da despesa, que poderá passar por cortes nos gastos com pessoal e nas transferências para as áreas sociais. A opinião é dos economistas e gestores ouvidos pelo Diário Económico.

Volumes negociados em fundos atingem valores de Junho de 1999 (Diário Económico) O mercado português de fundos terminou 2004 com o maior volume sob gestão dos últimos cinco anos e meio, acima da fasquia dos 24 mil milhões de euros. O mês de Dezembro foi marcado pelo lançamento de dois novos fundos especiais de investimento (FEI), pelo forte aumento do investimento em acções da EDP, bem como pela descida da quota da líder Millennium bcp Investimento.

Fisco quer notificar clubes de futebol das dívidas do totonegócio (Público) A administração fiscal pretende notificar os clubes de futebol para o pagamento das dívidas do denominado «totonegócio», soube o «Público». O ministro das Finanças Bagão Félix nega que tenha havido «qualquer alteração da posição» já apresentada a decisão superior, mas admite que a comissão de acompanhamento das dívidas dos clubes, «face às cartas recebidas» da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a contestarem a notificação de que foram alvo para a liquidação das dívidas fiscais, já solicitou «um conjunto de pareceres jurídicos» para esclarecer a questão.

Reditus atenta a eventuais movimentos de consolidação (Público) Depois de quatro décadas de actividade e de 17 anos na bolsa, a Reditus estreia-se no principal índice do mercado accionista nacional. Empenhada num esforço de comunicação para se dar a conhecer aos investidores, a empresa prevê para 2005 um ano de crescimento.

Proprietários vão pagar mais 135 euros de IMI que em 2003 (Diário de Notícias) Dentro de dois meses, os proprietários de imóveis vão ser surpreendidos com a segunda leva de aumentos prevista para o Imposto Municipal sobre Imóveis (ex-contribuição autárquica), que pode chegar aos 75 euros. No ano passado, foram milhares os proprietários que sofreram um aumento de 60 euros, o valor máximo de aumento permitido no regime de salvaguarda do IMI para 2004.

Banca reduziu 1.900 efectivos em 2004 (Diário de Notícias) Em 2004, a banca voltou a centrar as suas preocupações na redução de efectivos - saíram cerca de 1900 funcionários em quatro instituições. Só no maior grupo bancário privado, o Millennium bcp, a redução atingiu cerca de mil trabalhadores afectos à actividade bancária, soube o DN junto de fontes envolvidas no processo.

Revista de imprensa internacional
Notícias da imprensa económica internacional

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Jornal de Negócios Online
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Parmalat inicia campanha publicitária de dois milhões de euros (Wall Street Journal)A Parmalat Finanziaria vai gastar dois milhões de euros numa campanha publicitária, onde pretende salientar a sua história e marca, apesar da empresa italiana estar a braços com um processo de falência.

Apesar de outras empresas em processos de falência estarem a focar-se na alteração de nome e de imagem corporativa, a Parmalat está a apostar na mesma marca. A Worldcom está a alterar a sua designação para MCI, tentando escapar ao estigma provocado pela falência da companhia de telecomunicações norte-americana e visando recuperar a confiança dos consumidores.

A campanha publicitária, que vai passar na televisão italiana, é um dos processos de «renascimento» da empresa, que em Março deste ano vai voltar a ter as suas acções cotadas na bolsa de Milão.

A Parmalat protagonizou o maior escândalo contabilístico da história empresarial europeia, depois de ter camuflado as suas contas ao longo de vários anos.

Orange vai transferir 1,5 mil postos de trabalho do Reino Unido para a Índia (Telegraph)A Orange, da Framce Telecom, está a planear a transferência de 1.500 postos de trabalho do Reino Unido para a Índia, no âmbito de um programa de corte de custos. O plano vai afectar empregos na área dos «call centers», onde a companhia francesa emprega 6 mil pessoas no norte do Reino Unido.

General Motors pode adiar meta de lucros (Financial Times)A general Motors pode adiar a sua meta de obter um lucro por acção de 10 dólares no próximo ano, devido à subida dos custos de saúde e aumento da concorrência, admitiu o presidente executivo da maior construtora automóvel do mundo, Rick Wagoner

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