Corticeira Amorim e Sonae SGPS são os papéis com maior poten
1 Mensagem
|Página 1 de 1
Corticeira Amorim e Sonae SGPS são os papéis com maior poten
Corticeira Amorim e Sonae SGPS são os papéis com maior potencial de valorização
Caixa BI atribui potencial de subida de 12% ao PSI-20 em 2005
Os analistas do Caixa BI estimam que o índice de referência lisboeta cresça 12,7% em 2005, ligeiramente acima da «performance» obtida em 2004 e apresentam as suas cotadas preferidas: BCP, Corticeira Amorim, Impresa, Sonaecom e Sonae SGPS.
--------------------------------------------------------------------------------
Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Os analistas do Caixa BI estimam que o índice de referência lisboeta cresça 12,7% em 2005, ligeiramente acima da «performance» obtida em 2004 e apresentam as suas cotadas preferidas: BCP, Corticeira Amorim, Impresa, Sonaecom e Sonae SGPS.
O Caixa Banco Investimento estima que o índice de referência da Euronext Lisbon, o PSI-20, encerre o ano de 2005 com uma valorização de 12,7% e acima dos 8.000 pontos, um patamar que não atinge desde Agosto de 2001, num estudo elaborado em Dezembro.
Esta estimativa é conseguida através da compilação das avaliações feitas às vinte empresas que compunham o PSI-20 no final do ano passado. Ou seja, o potencial apresentado pelo banco de investimento ainda inclui na sua análise a Portucel e a Teixeira Duarte, que saíram do cabaz, em Janeiro, para dar lugar à Reditus e Novabase.
As preferidas dos analistas da casa de investimento para este ano incluem o Banco Comercial Português, Corticeira Amorim, Impresa, Sonae SGPS e a Sonaecom.
Estimativas para 2004 ficaram abaixo do desempenho do PSI-20.
O índice da praça de Lisboa encerrou 2004 com uma apreciação de 12,4%, acima das estimativas avançadas pelo Caixa BI no início do ano passado, que estimavam uma subida de 10% do PSI-20. Nessa altura, as preferidas da instituição financeira foram a Gescartão, a Portugal Telecom, o BPI, EDP e Cimpor.
Das cinco cotadas, a Gescartão foi a que registou o melhor comportamento, com um ganho de 37,31%, que mesmo assim ficou muito abaixo do conseguido pela Impresa, que apreciou 65,71% e da Sonae SGPS que cresceu 62,12%. Isto, se limitarmos ao comportamento das cotadas do PSI, porque fora do índice, a Reditus acumulou ganhos de 200% no ano que passou.
No extremo oposto, ou seja, com a pior "performance" entre as "top picks" esteve a Cimpor, com uma magra valorização de 1,22%. Os especialistas referem que a cimenteira foi "esquecida pelos investidores", mesmo por aqueles que acreditavam que a empresa poderia ser alvo de uma Oferta Pública de Aquisição, e apontam o baixo "free-float" (12%) como um dos aspectos penalizadores da liquidez do papel, além da Cimpor ter apresentado fracos resultados ao longo do ano.
O BPI, outro dos títulos preferidos para 2004, apreciou 2,05%. Na opinião do Caixa BI, a recuperação económica mais frágil do que o esperado, bem como factores de incerteza e instabilidade (tanto políticos como económicos) determinaram o desempenho abaixo do PSI-20.
A Portugal Telecom, ao apreciar 14,04% em 2004, conseguiu superar o comportamento do índice lisboeta. Os analistas consideram que a evolução da incumbente ficou, em grande parte, a dever-se ao programa de recompra de acções próprias até 7% do capital.
Os especialistas destacam ainda a boa evolução no mercado de comunicações móveis, o elevado ritmo de crescimento do Brasil, bem como a remuneração proposta aos accionistas da operadora.
BCP: preço-alvo de 2,20 euros
Um melhor “outlook” em relação aos custos e menores encargos com provisões levaram a uma revisão do EPS (ganhos por acção) de mais 10% a 16% para 2005 e 2006, respectivamente. O Caixa BI actualizou a avaliação de forma a incorporar a revisão de estimativas, bem como do modelo de avaliação para 2005. O valor justo passa para 2,2 euros (contra o anterior de 1,90 euros), o que confere às acções do BCP um potencial de valorização de 18%. O Caixa BI reviu em alta a recomendação para o BCP, passando de “acumular” para “comprar”.
Corticeira Amorim: preço-alvo de 1,60 euros
A recomendação de “comprar” atribuída pelo banco de investimento fundamenta-se num atractivo potencial de valorização de 41,8%, dado o preço-alvo de 1,60 euros. O preço justo atribuído apoia-se no esperado crescimento futuro dos ganhos, melhoria das margens e aumento da quota de mercado, baseado numa recuperação dos sectores de construção e de vinhos.
Impresa: preço-alvo de 6,70 euros
Os especialistas do Caixa BI consideram a Impresa como um “top pick” com base nas negociações com o BPI para a aquisição dos remanescentes 49% da SIC. O desempenho da Impresa “tem sido bastante impressionante ao longo do ano [2004]”, dizem os especialistas do banco de investimento, que consideram que a empresa deverá continuar a trajectória de crescimento em 2005, dada a a continuada evolução positiva dos gastos em publicidade e uma melhorada grelha de programação com o intuito de aumentar o “share” de audiências.
Sonaecom: preço-alvo de 4,60 euros
O banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos reviu em alta o preço-alvo para a Sonaecom, passando de 3,9 euros para 4,6 euros por acção, o que granjeia às acções um potencial de valorização de 20%. Os especialistas reiteram a recomendação de “comprar” baseados não só numa subida da avaliação fundamental, mas também devido às “elevadas perspectivas a nível operacional” e ao desenvolvimento do serviço de banda larga ADSL.
Sonae SGPS: preço-alvo 1,30 euros
Os especialistas consideram que o “momentum” vai, certamente, permanecer muito forte para a Sonae SGPS. As suas áreas de negócio devem continuar a contribuir para o aumento dos ganhos durante 2005. “A Sonae Indústria está praticamente pronta para a cisão”, refere o estudo da Caixa BI. O desconto de 23% no “net asset valeu” (valor líquido dos activos) deverá diminuir ao longo de 2005.
Caixa BI atribui potencial de subida de 12% ao PSI-20 em 2005
Os analistas do Caixa BI estimam que o índice de referência lisboeta cresça 12,7% em 2005, ligeiramente acima da «performance» obtida em 2004 e apresentam as suas cotadas preferidas: BCP, Corticeira Amorim, Impresa, Sonaecom e Sonae SGPS.
--------------------------------------------------------------------------------
Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Os analistas do Caixa BI estimam que o índice de referência lisboeta cresça 12,7% em 2005, ligeiramente acima da «performance» obtida em 2004 e apresentam as suas cotadas preferidas: BCP, Corticeira Amorim, Impresa, Sonaecom e Sonae SGPS.
O Caixa Banco Investimento estima que o índice de referência da Euronext Lisbon, o PSI-20, encerre o ano de 2005 com uma valorização de 12,7% e acima dos 8.000 pontos, um patamar que não atinge desde Agosto de 2001, num estudo elaborado em Dezembro.
Esta estimativa é conseguida através da compilação das avaliações feitas às vinte empresas que compunham o PSI-20 no final do ano passado. Ou seja, o potencial apresentado pelo banco de investimento ainda inclui na sua análise a Portucel e a Teixeira Duarte, que saíram do cabaz, em Janeiro, para dar lugar à Reditus e Novabase.
As preferidas dos analistas da casa de investimento para este ano incluem o Banco Comercial Português, Corticeira Amorim, Impresa, Sonae SGPS e a Sonaecom.
Estimativas para 2004 ficaram abaixo do desempenho do PSI-20.
O índice da praça de Lisboa encerrou 2004 com uma apreciação de 12,4%, acima das estimativas avançadas pelo Caixa BI no início do ano passado, que estimavam uma subida de 10% do PSI-20. Nessa altura, as preferidas da instituição financeira foram a Gescartão, a Portugal Telecom, o BPI, EDP e Cimpor.
Das cinco cotadas, a Gescartão foi a que registou o melhor comportamento, com um ganho de 37,31%, que mesmo assim ficou muito abaixo do conseguido pela Impresa, que apreciou 65,71% e da Sonae SGPS que cresceu 62,12%. Isto, se limitarmos ao comportamento das cotadas do PSI, porque fora do índice, a Reditus acumulou ganhos de 200% no ano que passou.
No extremo oposto, ou seja, com a pior "performance" entre as "top picks" esteve a Cimpor, com uma magra valorização de 1,22%. Os especialistas referem que a cimenteira foi "esquecida pelos investidores", mesmo por aqueles que acreditavam que a empresa poderia ser alvo de uma Oferta Pública de Aquisição, e apontam o baixo "free-float" (12%) como um dos aspectos penalizadores da liquidez do papel, além da Cimpor ter apresentado fracos resultados ao longo do ano.
O BPI, outro dos títulos preferidos para 2004, apreciou 2,05%. Na opinião do Caixa BI, a recuperação económica mais frágil do que o esperado, bem como factores de incerteza e instabilidade (tanto políticos como económicos) determinaram o desempenho abaixo do PSI-20.
A Portugal Telecom, ao apreciar 14,04% em 2004, conseguiu superar o comportamento do índice lisboeta. Os analistas consideram que a evolução da incumbente ficou, em grande parte, a dever-se ao programa de recompra de acções próprias até 7% do capital.
Os especialistas destacam ainda a boa evolução no mercado de comunicações móveis, o elevado ritmo de crescimento do Brasil, bem como a remuneração proposta aos accionistas da operadora.
BCP: preço-alvo de 2,20 euros
Um melhor “outlook” em relação aos custos e menores encargos com provisões levaram a uma revisão do EPS (ganhos por acção) de mais 10% a 16% para 2005 e 2006, respectivamente. O Caixa BI actualizou a avaliação de forma a incorporar a revisão de estimativas, bem como do modelo de avaliação para 2005. O valor justo passa para 2,2 euros (contra o anterior de 1,90 euros), o que confere às acções do BCP um potencial de valorização de 18%. O Caixa BI reviu em alta a recomendação para o BCP, passando de “acumular” para “comprar”.
Corticeira Amorim: preço-alvo de 1,60 euros
A recomendação de “comprar” atribuída pelo banco de investimento fundamenta-se num atractivo potencial de valorização de 41,8%, dado o preço-alvo de 1,60 euros. O preço justo atribuído apoia-se no esperado crescimento futuro dos ganhos, melhoria das margens e aumento da quota de mercado, baseado numa recuperação dos sectores de construção e de vinhos.
Impresa: preço-alvo de 6,70 euros
Os especialistas do Caixa BI consideram a Impresa como um “top pick” com base nas negociações com o BPI para a aquisição dos remanescentes 49% da SIC. O desempenho da Impresa “tem sido bastante impressionante ao longo do ano [2004]”, dizem os especialistas do banco de investimento, que consideram que a empresa deverá continuar a trajectória de crescimento em 2005, dada a a continuada evolução positiva dos gastos em publicidade e uma melhorada grelha de programação com o intuito de aumentar o “share” de audiências.
Sonaecom: preço-alvo de 4,60 euros
O banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos reviu em alta o preço-alvo para a Sonaecom, passando de 3,9 euros para 4,6 euros por acção, o que granjeia às acções um potencial de valorização de 20%. Os especialistas reiteram a recomendação de “comprar” baseados não só numa subida da avaliação fundamental, mas também devido às “elevadas perspectivas a nível operacional” e ao desenvolvimento do serviço de banda larga ADSL.
Sonae SGPS: preço-alvo 1,30 euros
Os especialistas consideram que o “momentum” vai, certamente, permanecer muito forte para a Sonae SGPS. As suas áreas de negócio devem continuar a contribuir para o aumento dos ganhos durante 2005. “A Sonae Indústria está praticamente pronta para a cisão”, refere o estudo da Caixa BI. O desconto de 23% no “net asset valeu” (valor líquido dos activos) deverá diminuir ao longo de 2005.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
1 Mensagem
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: PAULOJOAO e 165 visitantes