Caldeirão da Bolsa

Caixa vale menos do que o BCP

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por JCS » 29/12/2004 19:04

«Caixa vale menos que BCP»

:arrow: Sempre valeu (principalmente no serviço mas não só - o que vale é ter tido ao longo dos anos a ajuda do estado - ).

Cumprimentos

JCS
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"Price is the aggregation of everyone's expectations"
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por JCS » 29/12/2004 12:26

BPI considera positivo para BCP aprovação do negócio dos seguros pelo ISP

29/12/2004 11:29

"Reduz incertezas BPI considera positivo para BCP aprovação do negócio dos seguros pelo ISP
A não oposição por parte do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) em relação à aquisição pelo grupo Caixa Geral de Depósitos do negócio de seguros do BCP tem um «impacto positivo» para o banco, segundo o Iberian Daily do BPI.

O research do BPI adianta que «apesar do anúncio (do ISP) não ser exactamente uma grande surpresa para o mercado, pensamos que são notícias positivas para o BCP» pois reduz alguma incerteza em torno da venda da Seguros e Pensões (SeP). «Acreditamos que a concretização desta venda é um dos impulsionadores da acção a curto-prazo», segundo o analista.

A transacção «vai gerar, no momento da concretização, um aumento estimado (...) de 367 milhões de euros nas reservas, aumentando em 70 pontos base o rácio Tier1», de acordo com o research.


A Autoridade da Concorrência anunciou que decidiu avançar com uma investigação aprofundada à operação e uma decisão deve ser anunciada nas primeiras semanas de 2005."
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por Visitante » 29/12/2004 7:28

CGD encaixa 800 milhões com aumento de capital; recebe 4,9% EDP
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) encaixou 800 milhões de euros com um aumento de capital que foi realizado com a entrega pelo Estado à instituição bancária de 400 milhões de euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP avaliadas em 400 milhões de euros, revelou a CGD em comunicado.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


A Caixa Geral de Depósitos (CGD) encaixou 800 milhões de euros com um aumento de capital que foi realizado com a entrega pelo Estado à instituição bancária de 400 milhões de euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP avaliadas em 400 milhões de euros, revelou a CGD em comunicado.

Segundo a mesma fonte, o Estado português, accionista único da CGD, «aprovou um aumento do capital social desta sociedade em 500.000.000 euros, elevando-o para 2.950.000.000 euros», acrescentando que as novas acções, em número de 100 milhões e com valor nominal de cinco cada, «foram integralmente subscritas pelo Estado ao preço de oito euros, pelo que o referido aumento de capital proporcionou à CGD um encaixe financeiro de 800.000.000 euros».

Este aumento de capital, cuja escritura foi outorgada dia 27 deste mês, «foi realizado com a entrega pelo Estado à CGD de 400.000.000 euros em numerário e de 179.372.198 acções da EDP – Energias de Portugal [Cot] avaliadas globalmente em 400.000.000», refere o comunicado.

Estas acções, avaliada em 2,23 euros cada uma, representam 4,9% do capital da EDP, sendo que a instituição financeira estatal eleva a sua posição na eléctrica para cerca de 10% com esta operação.

A mesma fonte acrescenta que, com o aumento de capital, o accionista «visou reforçar a estrutura financeira da CGD por forma a apoiar os investimentos em curso e as mediadas destinadas a melhorar o posicionamento competitivo da instituição, bem como assegurar níveis de capitalização adequados à transição para as Normas Internacionais de Contabilidade».

As acções da EDP fecharam inalteradas nos 2,22 euros.
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por marafado » 29/12/2004 7:23

Sampaio promulga integração do fundo de pensões da CGD
O Presidente da República promulgou a transferência de mais mil milhões de euros do fundo de pensões da CGD para a CGA, destinada a cumprir o limite do défice.

( 10:01 / 24 de Dezembro 04 )




A medida, promulgada assim por Jorge Sampaio no mesmo dia da sua aprovação em Conselho de Ministros, será agora referendada pelo chefe de governo.

O anúncio da medida foi feito quinta-feira à tarde pelo ministro das Finanças e Administração Pública, Bagão Félix, que precisou que o fundo de pensões do banco público se manterá e ainda ficará com 600 milhões de euros, estando garantidos os direitos dos trabalhadores.

Depois de o Eurostat ter recusado segunda-feira aceitar a operação de aluguer de longa duração de património do Estado, que permitiria ao Estado português encaixar receitas extraordinárias suficientes para manter défice abaixo do três por cento, o executivo decidiu integrar o resto do fundo de pensões dos trabalhadores da CGD na Caixa Geral de Aposentações (CGD), sendo que no total o encaixe é de 2,4 mil milhões de euros.

A oposição voltou a dizer que o actual Governo está sem estratégia para a consolidação das contas públicas, que insiste em mascarar o défice orçamental e que é fundamental renegociar o Pacto de Estabilidade e Crescimento.

A maioria PSD/CDS-PP congratulou-se com o anunciado cumprimento do défice abaixo do limite imposto por Bruxelas, referindo, em sintonia com o Governo, que essa é uma meta «fundamental para Portugal».
 
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por marafado » 29/12/2004 7:19

Presidente terá retirado pedido de demissão
O presidente da Caixa Geral de Depósito terá voltado a atrás no seu pedido de demissão, relata a imprensa económica desta segunda-feira. A Comissão e o Sindicato dos Trabalhadores da Caixa nada sabem sobre este recuo de Vítor Martins.

( 15:11 / 27 de Dezembro 04 )




O presidente da Caixa Geral de Depósitos terá retirado o seu pedido de demissão, uma informação que surge em alguns jornais económicos desta segunda-feira.

De acordo com esta imprensa, Vítor Martins terá voltado atrás no seu pedido, uma vez que entende que a sua saída, na sequência da passagem de parte do fundo de pensões da instituição para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), causaria uma instabilidade muito negativa.

Segundo uma fonte citada pelo Jornal de Negócios, o abandono de funções seria igual a uma paragem por tempo indeterminado que afectaria a agenda da administração do banco.

No entanto, segundo o «Diário Económico», a decisão de Vítor Martins e dos restantes administradores da Caixa estará relacionada com os muitos pedidos de Santana Lopes para a manutenção no cargo, tendo a promulgação de Sampaio da passagem de parte do fundo para a CGA sido fundamental neste caso.

De acordo com estes dois jornais, o presidente da Caixa Geral de Depósitos terá apresentado a demissão na quinta-feira, quando Bagão Félix o informou a passagem de mil milhões de euros do fundo para a CGA, uma medida para que o défice público se mantivesse abaixo dos três por cento, para alegadamente ter voltado atrás nesse mesmo dia.

Em declarações à TSF, Palmira Areal, da Comissão de Trabalhadores da Caixa, nada sabe sobre este recuo, considerando que se isto de facto aconteceu Vítor Martins abriu um grave precedente perante o actual e os futuros ministros das Finanças.

«Podemos compreender que, nesta situação de instabilidade generalizada, a administração diga que não quer sair já. Agora, um voltar atrás em termos de um mandato todo é aceitar como boa a acção deste Governo. Assim, um ministro das Finanças qualquer fará o quer e lhe apetece da Caixa e o que se pode perguntar é qual o papel da Administração aqui dentro», acrescentou.

Tal como a Comissão de Trabalhadores, o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo da Caixa Geral de Depósitos (STEC) nada sabe sobre este recuo, esperando explicações sobre a decisão de Vítor Martins.
 
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por marafado » 29/12/2004 7:15

Parecer positivo para negócio entre CGD e BCP


O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) deu, ontem, um parecer positivo à compra pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) do capital social das seguradoras Império Bonança e Seguro Directo, ambas do grupo Millenium BCP. A CGD deverá pagar 343 milhões de euros pelo negócio.

O parecer do ISP não é, contudo, vinculativo, na medida em que o Instituto se pronuncia apenas sobre "questões prudenciais". Isto significa que a compra apenas será efectivamente acordada depois de a Autoridade da Concorrência (AC) emitir o seu parecer, o que deverá acontecer "em Janeiro ou Fevereiro", de acordo com uma fonte ligada ao processo contactada pelo JN.

Recorde-se que todas as operações de concentração têm de ser averiguadas pela AC. Neste caso, o que está em questão é saber se a venda das seguradoras do BCP à CGD não terá como efeito o aparecimento de entraves significativos à concorrência em mercados nacionais de seguros do ramo Não Vida.

No parecer ontem emitido, o ISP deliberou "não se opor ao projecto de aquisição pelo grupo Caixa Geral de Depósitos da totalidade do capital social das empresas de seguros Império Bonança e Seguro Directo". "Depois de recebidos e analisados todos os elementos necessários e consultado o Banco de Portugal na sua qualidade de autoridade de supervisão da Caixa Geral de Depósitos, a decisão foi tomada pelo Instituto de Seguro de Portugal, que considerou demonstrado que a requerente reúne condições que garantem uma gestão sã e prudente das empresas de seguros em causa", refere o comunicado daquele Instituto

No âmbito da venda da Seguros e Pensões, líder do mercado de seguros em Portugal, o BCP acordou vender à CGD 100% de várias seguradoras por 343 milhões de euros.

A operação consiste na aquisição por parte da "holding" do grupo CGD "para a área seguradora - a Caixa Seguro SGPS - da totalidade do capital social de uma 'holding' entretanto constituída - a Império Bonança SGPS - que passará a deter o controlo exclusivo das referidas empresas de seguros", de acordo com o mesmo comunicado. O ISP também deliberou não se opor à aquisição de parte do capital de outras seguradoras do BCP por parte do Fortis.
 
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por marafado » 29/12/2004 7:06

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) aumentou o capital social para 2,95 mil milhões de euros, um reforço de 500 milhões de euros destinado a apoiar os investimentos em curso e a assegurar a competitividade da instituição financeira. A operação, realizada através da emissão de 100 milhões de novas acções, permitiu ao banco estatal uma mais-valia de 300 milhões de euros. «O aumento de capital, cuja escritura foi outorgada a 27 do corrente, foi realizado com a entrega pelo Estado à CGD de 400 milhões de euros em numerário e de 179 371 198 acções da EDP - Energias de Portugal, avaliadas globalmente em outros 400 milhões», de acordo com o comunicado da Caixa. Este número corresponde a 4,9% do capital social da EDP. A partir de agora, a CGD passa a deter 9,8% do capital da eléctrica.

«Com o presente aumento de capital, o accionista [Estado] visou reforçar a estrutura financeira da CGD, por forma a apoiar os investimentos em curso e as medidas destinadas a melhorar o posicionamento competitivo da instituição, bem como assegurar níveis de capitalização adequados à transição para as normas internacionais de contabilidade.»

Este aumento de capital agora anunciado visa ajudar a financiar a aquisição pelo banco público das seguradoras Império Bonança e Seguro Directo, que foram compradas ao BCP. O ISP deu ontem ao seu aval à referida transacção. Por outro lado, é uma 'compensação' pelo facto de o Governo ter ido buscar uma grande parte do dinheiro do fundo de pensões da CGD para 'maquilhar' o défice orçamental.
 
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por marafado » 29/12/2004 6:49

Produtividade
Feriados vão ter impacto limitado na economia

DE


A diminuição dos dias de trabalho no próximo ano não deverá influenciar significativamente o desempenho da economia portuguesa, de acordo com a opinião de vários economistas ouvidos pelo Diário Económico.

Em 2005, os portugueses poderão beneficiar de mais oito dias de lazer do que este ano, caso aproveitem ao máximo os fins-de-semana, férias, feriados e as pontes possíveis.

Esta redução do tempo de trabalho terá um impacto na produção nacional, mas que deverá ser negligenciável quanto se fizer a avaliação final do andamento da economia no próximo ano. O sector industrial deverá ser o mais prejudicado com esta situação, ao passo que o do turismo poderá beneficiar do aumento do tempo que será dedicado ao lazer.
 
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Caixa vale menos do que o BCP

por marafado » 29/12/2004 6:48

Banca
Caixa vale menos do que o BCP

Maria João Gago


A avaliação que o Estado faz da CGD e que está implícita na operação de aumento de capital do banco público fica aquém do valor de mercado do BCP.

As novas acções da CGD foram subscritas a oito euros, o que a multiplicar pelo número total de títulos emitidos pela instituição (590 milhões), significa que o Estado avalia o banco em 4,72 mil milhões de euros. De acordo com a cotação de fecho do BCP, a capitalização bolsista do grupo liderado por Jardim Gonçalves ascende a 6,12 mil milhões. O aumento de capital de 500 milhões de euros permitiu à CGD encaixar 800 milhões de euros e passar a controlar 10% da EDP, já que parte da operação foi financiada com 4,9% da eléctrica. Grande parte dos restantes 400 milhões, entregues em numerário, regressa aos cofres públicos, uma vez que se destinam ao fundo de pensões do banco.
 
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