E no entanto, a Bolsa sobe...
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E no entanto, a Bolsa sobe...
E no entanto, a Bolsa sobe...
28/12/2004 12:09
E no entanto, a Bolsa sobe...
O índice PSI-20 da Euronext Lisbon acumula este ano uma valorização superior a 14%. Ou seja, uma subida muito próxima dos 15,84% de 2003 - e ainda faltam os últimos dias de Dezembro, que podem trazer as tradicionais "puxadas" de fim de ano para recomposição de carteiras dos investidores institucionais.
De um ano para o outro, mudou a liquidez, para melhor, ficando este ano mais de 30% acima do ano anterior, que por sua vez já trouxera alguma cor ao inanimado ritmo de investimento em acções que até então se verificava. Isto em ambiente de instabilidade política. Isto em ambiente de ténue recuperação económica. Isto em ambiente de menor atractividade fiscal. A bolsa portuguesa é pequena, mas vive. Vive? Vive.
E vivem os investidores melhor do que sem ela. Quem investiu mil euros há dois anos na bolsa portuguesa, tem hoje 1.322 euros; quem aplicou o mesmo valor num depósito a prazo, tem os quase 1.050 euros que a inflação entretanto faria valer o investimento inicial.
Ou seja: a bolsa voltou a ser uma alternativa de investimento sustentada. Basta aliás olhar para os fundos de acções, muitos dos quais estão a "bater" o mercado, beneficiando de uma certeira (e sortuda?) selecção de investimentos. À cabeça das valorizações está o sector "media", o "sector" Sonae e algumas cotadas do sector tecnológico.
Ou seja, sobem mais as que caíram mais. E, por enquanto, sem excessos perigosos. Mesmo sabendo que esses excesso poderão reincidir - assim soprem ventos de novas "exuberâncias irracionais" do exterior, assim as acolheremos com a mesma falta de critério que no passado.
Mas como estamos, ainda, longe disso, é bom saber que a bolsa está a cumprir um dos seus papéis. Pena é que haja tão poucas alternativas portuguesas em que investir. É que se a liquidez sobe e as capitalizações também, o número de cotadas não parou ainda de emagrecer.
Sem capitalismo popular, sem bolhas de Internet, sem crescimentos económicos deslumbrantes, as acções só sobem por uma razão: expectativa de crescimento dos negócios das empresas. Sem resultados extraordinários.
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28/12/2004 12:09
E no entanto, a Bolsa sobe...
O índice PSI-20 da Euronext Lisbon acumula este ano uma valorização superior a 14%. Ou seja, uma subida muito próxima dos 15,84% de 2003 - e ainda faltam os últimos dias de Dezembro, que podem trazer as tradicionais "puxadas" de fim de ano para recomposição de carteiras dos investidores institucionais.
De um ano para o outro, mudou a liquidez, para melhor, ficando este ano mais de 30% acima do ano anterior, que por sua vez já trouxera alguma cor ao inanimado ritmo de investimento em acções que até então se verificava. Isto em ambiente de instabilidade política. Isto em ambiente de ténue recuperação económica. Isto em ambiente de menor atractividade fiscal. A bolsa portuguesa é pequena, mas vive. Vive? Vive.
E vivem os investidores melhor do que sem ela. Quem investiu mil euros há dois anos na bolsa portuguesa, tem hoje 1.322 euros; quem aplicou o mesmo valor num depósito a prazo, tem os quase 1.050 euros que a inflação entretanto faria valer o investimento inicial.
Ou seja: a bolsa voltou a ser uma alternativa de investimento sustentada. Basta aliás olhar para os fundos de acções, muitos dos quais estão a "bater" o mercado, beneficiando de uma certeira (e sortuda?) selecção de investimentos. À cabeça das valorizações está o sector "media", o "sector" Sonae e algumas cotadas do sector tecnológico.
Ou seja, sobem mais as que caíram mais. E, por enquanto, sem excessos perigosos. Mesmo sabendo que esses excesso poderão reincidir - assim soprem ventos de novas "exuberâncias irracionais" do exterior, assim as acolheremos com a mesma falta de critério que no passado.
Mas como estamos, ainda, longe disso, é bom saber que a bolsa está a cumprir um dos seus papéis. Pena é que haja tão poucas alternativas portuguesas em que investir. É que se a liquidez sobe e as capitalizações também, o número de cotadas não parou ainda de emagrecer.
Sem capitalismo popular, sem bolhas de Internet, sem crescimentos económicos deslumbrantes, as acções só sobem por uma razão: expectativa de crescimento dos negócios das empresas. Sem resultados extraordinários.
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- Registado: 5/10/2004 16:59
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