Caldeirão da Bolsa

EDP

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 30/11/2004 12:39

EDP: Rights offer to existing investors was oversubscribed

30/11/2004 11:43

Rating: ACCUMULATE
Closing Price: EUR 2.24
Price Target: 2.42

EDP, which is raising Eur 1.2 bn to buy a controlling stake in Hidrocantábrico, had demand from investors for new shares that was 2.2 times the number available. Investors exercised their rights to buy 624.4 million shares at that price, or 95% of the total that EDP is selling. Investors seeking to raise their stake in the utility put in bids for an additional 842.7 million shares. (Reuters)


Comment
Impact: Neutral. The deal was expected to be fully subscribed and since 95% of EDP´s shareholders took part in the capital call, the additional demand to obtain additional shares makes sense.

Enrique Soldevila Manrique (enrique.soldevila.manrique@bpi.pt)
 
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por marafado » 30/11/2004 12:37

BCPI diz licenças CO2 Cantábrico levemente abaixo previsto

30/11/2004 11:42

LISBOA, 30 Nov (Reuters) - A alocação de licenças de emissão de CO2 para a Cantábrico entre 2005 e 2007, saiu ligeiramente abaixo das expectativas, o que poderá ter um impacto negativo entre 0,2 pct e 1,1 pct para a EDP-Energias de Portugal , refere o Millennium bcpi.

Lembra que, no final da semana passada, o governo espanhol atribuiu às centrais eléctricas as licenças de emissão de CO2 para aquele triénio e que "em termos gerais, a alocação média anual atribuída à Cantábrico para o período de 2005 a 2007 ascendeu a 10,4 milhões de toneladas (MT)".

Explica que este valor se situa "12 pct abaixo do valor de emissões de CO2 em 2003 -- 11,8 MT, tal como divulgado pela EDP no seu Relatório de Sustentabilidade 2003 -- e "11 pct abaixo da da projecção média anual" realizada pelo Millennium bcpi "de emissões de CO2 para o triénio de 2005-07 -- 11,7 MT".

Afirma que aquele valor ficou "13 pct abaixo do valor que a EDP esperava receber -- 12 MT".

O Millennium bcpi refere que, como "o preço do dióxido de carbono por tonelada, tem estado a transaccionar a cerca de oito euros a nove euros, para o período em causa, o impacto negativo depois de impostos na Cantábrico é por isso de 18,9 ME" ou 0,6 pct do valor estimado para a empresa.

"Detendo a EDP 96 pct da Cantábrico e pesando esta participação cerca de 34 pct no equity da EDP, o impacto negativo na EDP é de 0,2 pct", afirma o Millennium bcpi.

"Neste cenário estamos a assumir que a partir de 2008 a Cantábrico receberá as licenças de emissão de CO2 de que necessita", explica.

Adianta que, se assumir que a EDP vai continuar a fazer face a esta diferença a partir de 2007, "o impacto negativo em EDP aumenta para 1,1 pct".

Recorda que, para o triénio 2005-2007, o governo espanhol ainda não disse como é que vai dividir as emissões de CO2 de 1,84 MT postas de parte para atribuir a novas centrais que possam surgir, como é o caso de duas centrais que a Hidrocantábrico pretende abrir por volta de 2007.

Negociaram-se 3.992.336 acções da EDP a caírem 0,89 pct para 2,22 euros.


((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
 
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por marafado » 30/11/2004 12:35

Energética pediu rescisão amigável
Sobrecustos inviabilizam hidroeléctrica da EDP no Brasil
A empresa Couto Magalhães, da EDP Brasil, é uma das cinco hidroeléctricas daquele país cujos investidores ameaçam não levar adiante os projectos devido a custos não previstos no contrato, facto que pode pôr em causa a oferta futura de electricidade.

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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt*


A empresa Couto Magalhães, da EDP Brasil, é uma das cinco hidroeléctricas daquele país cujos investidores ameaçam não levar adiante os projectos devido a custos não previstos no contrato, facto que pode pôr em causa a oferta futura de electricidade e introduz o risco de um novo «apagão» no maior mercado da América Latina.

A Agência Nacional de Energia Eléctrica (Aneel) publicou um estudo, citado pelo «Valor Económico», sobre o andamento das obras das 45 hidroeléctricas concedidas de 1997 a Julho de 2002, tendo verificado que só metade delas tinha dado início às obras.

A hidroeléctrica em Goiás/Matogrosso, da EDP Brasil, aparece como uma das 22 empresas que tiveram «graves problemas para iniciar a operação» e cujas «obras não começaram».

A questão é que no anterior modelo de licitação ganhava o investidor que oferecesse mais dinheiro ao Estado na concessão do projecto. Deste modo, os investidores comprometeram-se a pagar ao Estado um determinado valor anual durante os anos da concessão.

Segundo os dados da Aneel, os investidores destas hidroeléctricas, tal como é o caso da EDP Brasil, para rentabilizarem o investimento teriam que cobrar tarifas até 40% mais caras do que a energia oferecida. Sob as novas regras vence quem oferece a tarifa mais baixa para o consumidor.

Assim, o valor a que a EDP Brasil – com 49% do projecto e o parceiro grupo Rede com o restante capital – se comprometeu pagar ao Estado, encarece em 32,51 reais (nove euros) cada megawatt/hora produzido no futuro.

EDP pediu rescisão amigável do contrato

Além das dificuldades colocadas pelo novo modelo energético, a Couto Magalhães também sentiu obstáculos no licenciamento ambiental.

Primeiro o Ibama, órgão de regulação do Ambiente não aprovou o relatório de impacto ambiental apresentado pela EDP. Só depois de várias negociações foi emitido um novo termo de referência pelo Ibama e o processo de licenciamento foi iniciado.

Feitas as contas, a EDP Brasil teria sobrecustos de «planeamento, projecto e construção, além de substancial perda de receita em virtude dos atrasos que resultariam para o início da geração comercial das unidades produtoras e da consequente redução do período de exploração da usina [central]», segundo o relatório e contas da EDP Brasil relativo a 2003.

Além do mais, o projecto Couto Magalhães também previa financiamento estatal que nunca chegou a aparecer, apurou o Jornal de Negócios Online.

Por isso, a empresa nacional solicitou à Aneel a formalização da rescisão amigável do contrato de concessão», destaca a mesma fonte. Mas, entretanto, conseguiu retomar as negociações com o Ibama sobre o licenciamento ambiental.

Ministra diz: «tenho 45 problemas»

A maioria dos entraves à construção das barragens é ambiental. O Ibama, por seu lado, nega que esteja atrasar os projectos, admitindo que somente quatro projectos não avançam por falta de autorização ambiental, entre os quais está a Couto Magalhães.

«Tenho 45 problemas», destaca a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, citada pelo «Valor Económico».

Desbloquear estes problemas é o desafio da ministra, que não admite directamente perda de receita para o Estado em caso de negociação das condições dos contratos das hidroeléctricas que ainda não arrancaram e tiveram sobrecustos ambientais inesperados e que não vão conseguir ser competitivas segundo os novos critérios do modelo de energia eléctrica.

«O Tesouro não pode abrir mão da receita, a não ser por meio de lei específica para isto. E esse diferimento significa abrir mão de receita».

A ministra salienta que em caso de devolução dos projectos, a concessão seria devolvida e novamente licitada.

Risco de novo «apagão» em 2008

Tal como vários intervenientes e entidades brasileiras já alertaram, existe o risco potencial de faltar energia eléctrica em 2008 e assim surgiria a necessidade de pedir-se aos consumidores que restrinjam a procura, sob pena de multas, tal como aconteceu em 2000.

As quatro hidroeléctricas a par da Couto Magalhães cujos investidores ameaçaram não dar continuidade aos projectos representam juntas 18% da energia prevista entrar em operação em 2008.



Os 22 projectos avaliados pela Aneel com «graves problemas para inicio das obras» e cujas «obras não começaram» representam em conjunto 3.886 megawatts ou 38% da energia total a ser disponibilizada em 2008.

O risco de racionamento energético torna-se mais intenso caso o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça mais rapidamente. Caso o PIB cresça 4,5% a 5%, tal como o governo brasileiro espera, o consumo de energia aumenta entre 6% a 7%, fazendo pressupor que a procura possa ficar acima da oferta em 2008 e 2009.

Couto Magalhães previa pagamento anual de cinco milhões

Em Dezembro de 2001, a EDP comunicou ao mercado ter vencido o leilão para a construção da hidroeléctrica Couto Magalhães, situada no Rio Araguaia, nos Estados de Goiás e Mato Grosso.

O investimento total previsto para o desenvolvimento deste projecto ascende a aproximadamente 269 milhões de reais (74 milhões de euros) dos quais cerca de 80% serão destinados a trabalhos de construção civil e aquisição de equipamentos.

A EDP [Cot] previa realizar um pagamento anual de 18,5 milhões de reais (cinco milhões de euros) por esta concessão, a realizar durante 29 anos, a partir do sexto ano de concessão.

O contrato poderá ser renovado no final do 35º ano de concessão da Hidroeléctrica, que terá uma capacidade total instalada de 150 MW e uma produção anual garantida de 790 GWh.

A construção da hidroeléctrica de Couto Magalhães teria início em 2002 e deveria entrar em operações no último trimestre de 2005.

As acções da EDP seguiam a cair 0,89%, para 2,22 euros.

*Correspondente em São Paulo
 
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por marafado » 30/11/2004 12:26

EDP, ENI fail to provide remedies to EU Commission

30/11/2004 11:29

BRUSSELS, Nov 30 (Reuters) - Energy firms Energias de Portugal and Italy's ENI have failed to provide remedies needed to receive approval by the European Commission to acquire Portugal's main natural gas dealer, a spokesman for the EU executive said on Tuesday.

"We have not received any satisfactory remedies," Jonathan Todd told reporters.

However, Todd said the Commission had received no notice that EDP and ENI planned to withdraw their planned acquisition.

"The clock is still ticking," he said.

The Commission has set Dec. 9 to vote on the proposal by EDP and energy group ENI to buy 51 percent and 49 percent respectively of Gas de Portugal from state-controlled Galpenergia, sources have said.

((Reporting by David Lawsky; Editing by Peter Nielsen; Reuters messaging peter.n.nielsen.reuters.com@reuters.net; e-mail peter.n.nielsen.@reuters.com; +322-287-6836. Brussels newsroom))
 
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por marafado » 30/11/2004 12:25

EDP: last-ditch bid to buy gas firm

30/11/2004 11:31

Rating: ACCUMULATE
Closing Price: EUR 2.24
Price Target: 2.42

EDP and ENI were expected to do a last-ditch bid on Monday to save the proposed purchase of state-controlled natural gas firm Gas de Portugal, sources familiar with the situation said. The president of EDP, Portugal´s biggest industrial group, met last week with European Competition Commissioner Neelie Kroes to offer changes to the deal. But that was unsuccessful and EDP and ENI were set to make one last proposal on Monday. If that is rejected it will be too late for any more offers. However, EDP and the Portuguese Government are now considering withdrawing their proposal so the Commission cannot reject it, before returning with a new plan later. (Reuters&DE)


Comment
Impact: Neutral. However, the likelihood of a negative decision increased sharply following the decision of the EU staff. Now, we only expect clear market reactions once the final decision is announced. If the deal is finally aborted, it will be time to look at the alternatives to be proposed by EDP and the Portuguese Government in order to reinforce EDP´s position in the gas business.

Enrique Soldevila Manrique (enrique.soldevila.manrique@bpi.pt)
 
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por Visitante » 30/11/2004 12:21

Bolseiro tb tenho a mesma leitura , este movimento faz lembrar um outro movimento semelhante durante o aumento de capital, em que foi a 2.21 e no dia seguinte foi só dar gaz.Pode ser só um vendedor a pressionar.
Visitante
 

por Bolseiro » 30/11/2004 11:48

Em relaçao a EDP,não esta assim tão mau.
Neste momento alcançou a resistência(2.22/2.23).Se passar os 2.22, até aos 2.20 ai sim á que é mau.
Mas tendo em conta o historico da EDP,julgo que isso não ira acontecer.
A EDP já esteve em situações semelhantes: a 30/Jul com 2.22 e a 06/Set com 2.23.E nas sessões seguintes subiu.
O que esta acontecer agora é o que se chama duplo fundo,num curto espaço de tempo.O 1º foi a 16/Nov com 2.21.
Se resistir a este duplo fundo, o caminho será para cima(mesmo acima dos 2.30),como é normal na EDP.
Bolseiro
 

EDP

por Visitante » 30/11/2004 11:32

Alguém começou a partir o titulo, quando não há liquidez é de fugir a sete pés deste mercado.
Visitante
 


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