Sistema Bancário com sérios problemas
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Re: Sistema Bancário com sérios problemas
Quando um banco vai à falência não se devia preservar ou criar um outro banco. Vendiam-se os activos tangiveis e os intangiveis como maior parte vale lixo saiam do mapa.
O erro crasso é que isto não é sustentável. Mas é injusto criar-se um novo banco. Os restantes players devia beneficiar com a saída dum concorrente, mas o facto é que acabam também eles por ser vitimas e apanhados na teia. São sempre afectados.
Porquê Vitor Bento saiu? Se as intenção é o divorcio antes de se casar, então porquê casar?
Que figura!
O sistema bancário nos actuais moldes não pode sobreviver porque as pessoas querem a todo custo seriedade, mas tudo o que os bancos têm para oferecer é algo que se materializa no bolso de forma perjurativa.
O erro crasso é que isto não é sustentável. Mas é injusto criar-se um novo banco. Os restantes players devia beneficiar com a saída dum concorrente, mas o facto é que acabam também eles por ser vitimas e apanhados na teia. São sempre afectados.
Porquê Vitor Bento saiu? Se as intenção é o divorcio antes de se casar, então porquê casar?
Que figura!
O sistema bancário nos actuais moldes não pode sobreviver porque as pessoas querem a todo custo seriedade, mas tudo o que os bancos têm para oferecer é algo que se materializa no bolso de forma perjurativa.
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Re: Sistema Bancário com sérios problemas
Boas,
Novas regras contabilísticas deverão implicar mais dificuldades de capitalização aos bancos europeus
15 Setembro 2014, 13:26 por David Santiago | dsantiago@negocios.pt
As novas regras de contabilidade que entrarão em vigor em 2018 irão provocar novas dificuldades de capitalização aos bancos europeus, antecipa um relatório da agência Standard & Poor’s. A S&P acredita que os bancos europeus terão de aumentar em 50% as reservas contra o crédito malparado.
Os bancos europeus vão enfrentar dificuldades adicionais para se manterem capitalizados e para conseguirem distribuir dividendos pelos seus accionistas. Esta é uma das conclusões de um estudo, publicado na semana passada, da agência norte-americana Standard & Poor’s e citado, esta segunda-feira, pela Bloomberg.
Em causa estão as novas regras de contabilidade, que entrarão em vigor a partir de 2018, e que se concentram na forma como as perdas relacionadas com o crédito malparado são calculadas. Numa altura em que os maiores bancos da Zona Euro estão obrigados a fortalecer os seus rácios de capital, devido aos testes de stress aplicados pelo Banco Central Europeu (BCE), a S&P antecipa dificuldades adicionais já a partir de 2018.
No relatório divulgado na passada semana, a S&P prevê que, na decorrência das novas regras de contabilização, os bancos europeus vejam os seus níveis de capitalização descer num valor médio de 2,7 pontos percentuais, enquanto que as provisões contra eventuais perdas relacionadas com crédito malparado deverão crescer 50%.
A Bloomberg explica que as novas regras obrigam ao reconhecimento de perdas relacionadas com malparado logo que surjam os primeiros sinais de problemas relacionados com esse tipo de empréstimos. Um dos responsáveis pelo relatório da S&P, Jonathan Nus, nota que "a revisão do BCE trata dos prejuízos contabilizados, enquanto esta nova regra tratará das perdas expectáveis no futuro".
Jonathan Nus revela ainda que também os Estados Unidos deverão adoptar novas regras de contabilidade já a partir dos primeiros meses do próximo ano, mas prevê que, apesar das regras norte-americanas serem mais duras do que as europeias, o impacto nos rácios de capital dos bancos norte-americanos seja menor. Isto porque os bancos europeus detêm maiores níveis de carteiras de crédito, logo maior exposição ao risco de malparado, do que os bancos norte-americanos.
Novas regras contabilísticas deverão implicar mais dificuldades de capitalização aos bancos europeus
15 Setembro 2014, 13:26 por David Santiago | dsantiago@negocios.pt
As novas regras de contabilidade que entrarão em vigor em 2018 irão provocar novas dificuldades de capitalização aos bancos europeus, antecipa um relatório da agência Standard & Poor’s. A S&P acredita que os bancos europeus terão de aumentar em 50% as reservas contra o crédito malparado.
Os bancos europeus vão enfrentar dificuldades adicionais para se manterem capitalizados e para conseguirem distribuir dividendos pelos seus accionistas. Esta é uma das conclusões de um estudo, publicado na semana passada, da agência norte-americana Standard & Poor’s e citado, esta segunda-feira, pela Bloomberg.
Em causa estão as novas regras de contabilidade, que entrarão em vigor a partir de 2018, e que se concentram na forma como as perdas relacionadas com o crédito malparado são calculadas. Numa altura em que os maiores bancos da Zona Euro estão obrigados a fortalecer os seus rácios de capital, devido aos testes de stress aplicados pelo Banco Central Europeu (BCE), a S&P antecipa dificuldades adicionais já a partir de 2018.
No relatório divulgado na passada semana, a S&P prevê que, na decorrência das novas regras de contabilização, os bancos europeus vejam os seus níveis de capitalização descer num valor médio de 2,7 pontos percentuais, enquanto que as provisões contra eventuais perdas relacionadas com crédito malparado deverão crescer 50%.
A Bloomberg explica que as novas regras obrigam ao reconhecimento de perdas relacionadas com malparado logo que surjam os primeiros sinais de problemas relacionados com esse tipo de empréstimos. Um dos responsáveis pelo relatório da S&P, Jonathan Nus, nota que "a revisão do BCE trata dos prejuízos contabilizados, enquanto esta nova regra tratará das perdas expectáveis no futuro".
Jonathan Nus revela ainda que também os Estados Unidos deverão adoptar novas regras de contabilidade já a partir dos primeiros meses do próximo ano, mas prevê que, apesar das regras norte-americanas serem mais duras do que as europeias, o impacto nos rácios de capital dos bancos norte-americanos seja menor. Isto porque os bancos europeus detêm maiores níveis de carteiras de crédito, logo maior exposição ao risco de malparado, do que os bancos norte-americanos.
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Re: Sistema Bancário com sérios problemas
.........a CGD com sucessivos prejuizos.............
mas eu acredito que a Banca sem exageros dá dinheiro... o problema foram deslumbramentos, créditos à parva... sem essas coisas a Banca dava bom dinheiro.
mas eu acredito que a Banca sem exageros dá dinheiro... o problema foram deslumbramentos, créditos à parva... sem essas coisas a Banca dava bom dinheiro.
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Re: Sistema Bancário com sérios problemas
Todos os negócios e empréstimos entre bancos são uma teia.
Todo crédito cedido pelos bancos às empresas, famílias, etc é outra teia.
Os empréstimos do BCE para os bancos directamente são outra teia.
Os micro-créditos de pequenas empresas financeiras que não os bancos, são efectivamente outra teia.
Os empréstimos internacionais aos Estados quando são resgatados, são um caso à parte.
Novas eras se apregoam, e muita teia foi limpa....
Mas a banca privada enfrenta, segundo La Garde, tão grandes desafios dos mesmos dos portugueses na Era dos Descobrimentos.

Todo crédito cedido pelos bancos às empresas, famílias, etc é outra teia.
Os empréstimos do BCE para os bancos directamente são outra teia.
Os micro-créditos de pequenas empresas financeiras que não os bancos, são efectivamente outra teia.
Os empréstimos internacionais aos Estados quando são resgatados, são um caso à parte.
Novas eras se apregoam, e muita teia foi limpa....
Mas a banca privada enfrenta, segundo La Garde, tão grandes desafios dos mesmos dos portugueses na Era dos Descobrimentos.

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Sistema Bancário com sérios problemas
Problemas:
- AC´s constantes e sem fundo à vista. (Estou com serias duvidas se o BES e BCP tiveram, efectivamente, lucros nos últimos 20 - 10 anos. Repetido, lucros por verdadeiro merito e sem marteladas nas contas e sem os AC´s)
- Queda do BES e divisão em NOVO Banco e MAU Banco ( Para separar as dividas duvidosas e os activos rentáveis. É mais complexo que isto mas perceberam )
- A administração do NOVO Banco quer sair quanto antes. ( Cá entre nós... Aquilo deve estar muito mau e com problemas sérios, MESMO com a separação da divisão inicial)
Conclusão:
BES Banco Mau = Não vale nada, pelo contrario... Vale negativos, porque tem cumpremisos a cumprir e não vai cumprir
BES Banco Bom = Afinal não é assim tão bom, ou pelo menos tem algo que não se estava à espera e não deve ser positivo.
Será necessária outra divisão?
Banco Bom e Banco Extra Bom?!?!?! E depois o Ultra Bom....
Bem... Isto não está a ir por um bom caminho, até parece que os problemas desta brincadeira vai deixar cicatrizes serias para sempre...
PS: O BCP e BANIF como devem estar?! Na realidade...
- AC´s constantes e sem fundo à vista. (Estou com serias duvidas se o BES e BCP tiveram, efectivamente, lucros nos últimos 20 - 10 anos. Repetido, lucros por verdadeiro merito e sem marteladas nas contas e sem os AC´s)

- Queda do BES e divisão em NOVO Banco e MAU Banco ( Para separar as dividas duvidosas e os activos rentáveis. É mais complexo que isto mas perceberam )
- A administração do NOVO Banco quer sair quanto antes. ( Cá entre nós... Aquilo deve estar muito mau e com problemas sérios, MESMO com a separação da divisão inicial)
Conclusão:
BES Banco Mau = Não vale nada, pelo contrario... Vale negativos, porque tem cumpremisos a cumprir e não vai cumprir
BES Banco Bom = Afinal não é assim tão bom, ou pelo menos tem algo que não se estava à espera e não deve ser positivo.
Será necessária outra divisão?
Banco Bom e Banco Extra Bom?!?!?! E depois o Ultra Bom....

Bem... Isto não está a ir por um bom caminho, até parece que os problemas desta brincadeira vai deixar cicatrizes serias para sempre...

PS: O BCP e BANIF como devem estar?! Na realidade...

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- Registado: 21/5/2014 22:06
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