O ensino superior e os mercados financeiros
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
WofG Escreveu:A convicção com que o artista escreve é de louvar. Agora querer literalmente obrigar que todos compartilhem da sua opinião e ainda chamar provinciano ao FT...![]()
Artista, um ranking é criado com base em critérios definidos (normalmente) por quem o elabora. Vale o que vale e depende da importância que cada um lhe dá. Tu podes dar 0 outros podem valorizar muito.
Pensa por exemplo numa multinacional que se vai instalar em Portugal e pretende recrutar muitos HR, provavelmente até dará valor a esse, até porque não tem outro!
Já eu também tenho o meu:
Nova
Porto
ISCTE
E, nem sequer meto a católica no top3...... quais foram os meus critérios? Exclusivamente a partir das capacidades/aptidões/conhecimentos das pessoas com quem trabalho/trabalhei.
Agora dizer que todas as opiniões atrás são inválidas....... e devem considerar a minha como um dogma, a única e verdadeira uiiiiiiii
Nao chamo provinciano ao FT, digo que uma ranking que poe edhec a frente de oxford quando o o gmat para entrar em oxford e umas valentes dezenas de pontos mais alto já se estatelou todo.... Quanto a esse ranking que diz aí vou dizer na linha do que disse do ranking do FT quais são as escolas em Portugal que regularmente colocam na Mckinsey bcg... e mesmo sendo pouco as que ainda colocam alguma coisa na city? o meu ranking é esse e mais nenhum.... para mim o FT mete st gallen em 10 uma das escolas tambem com o gmat mais alto que mete com o ordenado mais alto à saida...... não faz sentido nenhum e a bocconi em 20 e tal e para rir uma escola com este placement"The top 25 recruiters of graduates include, among others: AXA, Bank of America Merrill Lynch, Barclays Capital, BNP Paribas, Citi, Credit Suisse, Deloitte, Deutsche Bank, Ernst & Young, Goldman Sachs, Gruppo Generali, Gruppo Intesa Sanpaolo (Banca IMI, Eurizon Capital, Intesa Sanpaolo, …), J.P. Morgan, KPMG, Mediobanca, Morgan Stanley, Nomura, PwC, Rothschild, Société Générale, UBS, UniCredit Group (UniCredit Banca, Pioneer Investments, …)." Alguma x escolas com nomes manhosos que aparecem à frente tem este placement??' mete nos profissionais de contabilidade que aí aparecem e já vão com sorte... escola reconhecida é a que mete e atrai a ir lá a goldman a jp morgan na MS UBS Credit Suisse citi mckinsey bcg etc isso é a prova do algodão não engana.... Mete aí ah então é e topo ACABOU... não mete não é....
Porque motivo respondi à questão do portugues Porque dizer que uma pessoa que não sabe portugues nao faz mais nada é ridiculo

" quem não sabe ler/escrever, também não sabe interpretar, sejam números, linhas ou bonequinhos!!!!!" parece que a realidade não diz bem isso...
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: O ensino superior e os mercados financeiros
A convicção com que o artista escreve é de louvar. Agora querer literalmente obrigar que todos compartilhem da sua opinião e ainda chamar provinciano ao FT...
Artista, um ranking é criado com base em critérios definidos (normalmente) por quem o elabora. Vale o que vale e depende da importância que cada um lhe dá. Tu podes dar 0 outros podem valorizar muito.
Pensa por exemplo numa multinacional que se vai instalar em Portugal e pretende recrutar muitos HR, provavelmente até dará valor a esse, até porque não tem outro!
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E, nem sequer meto a católica no top3...... quais foram os meus critérios? Exclusivamente a partir das capacidades/aptidões/conhecimentos das pessoas com quem trabalho/trabalhei.
Agora dizer que todas as opiniões atrás são inválidas....... e devem considerar a minha como um dogma, a única e verdadeira uiiiiiiii

Artista, um ranking é criado com base em critérios definidos (normalmente) por quem o elabora. Vale o que vale e depende da importância que cada um lhe dá. Tu podes dar 0 outros podem valorizar muito.
Pensa por exemplo numa multinacional que se vai instalar em Portugal e pretende recrutar muitos HR, provavelmente até dará valor a esse, até porque não tem outro!
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Agora dizer que todas as opiniões atrás são inválidas....... e devem considerar a minha como um dogma, a única e verdadeira uiiiiiiii

"Carpe diem. Seize the day, boys. Make your lives extraordinary."
"No matter what anybody tells you, words and ideas can change the world."
"There's a time for daring and there's a time for caution, and a wise man understands which is called for."
WingsofGold
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Bom dia,
Sr. Artista Romeno, não sei quem o Sr. é,não quero saber, não me dirigi a si,e só lhe estou a responder por uma questão de educação, mas é bem evidente a sua necessidade de se afirmar, aqui neste fórum, cuja finalidade é bem diferente dessa.
Entenda que eu partilhei a minha opinião, porque como leitor do fórum, muitas vezes tenho dificuldade em entender alguns posts, mas nao me referi ao A, ao B ou ao C, mas o Sr. como pessoa tão instruida, é uma pena que se sinta incomodado com o meu Post e mais triste é, sentir a necessidade de
Cumprimentos a todos,
Eu não disse nada disso, basta usar as suas skills e ler com atenção.mas vir dizer que quem não escreve em Português limpinho....
Ainda bem que sabe que o que é bom não precisa de se afirmar, pois no seu Post nada mais fez que se afirmar e marcar a sua auto-proclamaçãop.s o unico ranking que vale alguma coisa ainda é o dos MBA.....o que é bom é bom... não precisa de rankings para se afirmar
Sr. Artista Romeno, não sei quem o Sr. é,não quero saber, não me dirigi a si,e só lhe estou a responder por uma questão de educação, mas é bem evidente a sua necessidade de se afirmar, aqui neste fórum, cuja finalidade é bem diferente dessa.
Entenda que eu partilhei a minha opinião, porque como leitor do fórum, muitas vezes tenho dificuldade em entender alguns posts, mas nao me referi ao A, ao B ou ao C, mas o Sr. como pessoa tão instruida, é uma pena que se sinta incomodado com o meu Post e mais triste é, sentir a necessidade de
,por um simples post, que não tinha alvo e cujo objectivo não passou de uma critica geral, mas se tão pouco o incomoda ao ponto dedar uma "chapada de luva branca"
, peço-lhe desculpa, pois não queria por em causa a sua baixa resiliência, contudo o seu post teve uma parte muito positiva para mim, fez-me rir. Muito obrigado por issodar uma "chapada de luva branca"

Cumprimentos a todos,
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
RJCA Escreveu:Boa tarde a todos,
So faltou um pormenor, o que é pouco para uns, pode ser razoável ou muito para outros...
Ou seja, há quem tenha muitas estatísticas e análises financeiras e aprenda pouco, pela pouca vontade e capacidade de aprender e há também quem tenha muito poucas horas de aulas ou até nenhumas, mas a sua curiosidade e vontade de saber mais, os faça aprender consequentemente mais e melhor.
É certo, que os cursos estão muito simplificados, e que o grau de complexidade das matérias leccionadas exige maior profundidade e tempo, mas mais importante e mais flagrante que a iliteracia financeira ou iliteracia dos mercados, é a iliteracia na principal disciplina das nossas escolas e universidades, que é a Língua Portuguesa, e a avaliar aqui pelo fórum, há muitos diplomados financeiros, gurus de mercados, carregados de horas de estudo e de sapiencia financeira, mas escrever português de forma correcta, não sabem, não conseguem, e pior que tudo, nem se esforçam, e sinceramente, quem não sabe ler/escrever, também não sabe interpretar, sejam números, linhas ou bonequinhos!!!!
Por isso, se em alguns cursos, para alguns alunos fez/faz falta números, para outros fez/faz falta Língua Portuguesa.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/ranking_do_financial_times_tres_universidades_portuguesas_nas_melhores_de_economia.html
Não me parece que estejamos assim tão mal, e além disso, acho até que há CEO´s e Chairman´s de cotadas no PSI20 sem diploma.
Cada um de nós, define os seus próprios limites..
Cumprimentos,
Ora aqui está o verdadeiro comentário ROMENO, e vão dizer já lá está ele a sentir o toque um dos que escreve pior aqui.....admito perfeitamente que dou menor atenção à língua de camões do que deveria...... mas vir dizer que quem não escreve em Português limpinho.... não sabe fazer mais nada é para rir.... é um conhecimento básico.... mas para a questão em apreço neste fórum, o que é realmente relevante é saber idiomas como o Inglês, idioma em que fiz uma grande parte da minha licenciatura, e numa 2ª linha espanhol, francês e quem souber italiano ou alemão também não perde nada pelo contrário... mas obrigatório mesmo é dominar o inglês......uma pessoa pode ser perfeitamente fraco em humanidades e ser mais forte analiticamente, como alias desde cedo na escola sempre fui... e isso lutando com a dificuldade não me impediu de entrar numa faculdade que vêm ai nesse ranking do FT... portanto fiz os exames nacionais e por lá concluí os exames....e isto traz me ao ponto que pretendia abordar rankings do Financial Times... ora tendo andado numa dessas faculdades que aí mencionam pergunto? mas esse ranking é preciso? demonstra a realidade do ensino e a percepção do mercado de trabalho das universidades? é obvio que não......isso não passou de uma golpada de marketing das 2 escolas de Lisboa numa das quais andei.... e mais do que olhar vou vos dar um exemplo concreto... o ranking dos mestrados em finanças



... Normalmente não gosto muito de responder a comentários velados mas não perdi esta oportunidade de dar uma "chapada de luva branca" e ao mesmo tempo quebrar um mito que foi ai eficazmente criado http://rankings.ft.com/businessschoolra ... ience-2013
p.s o unico ranking que vale alguma coisa ainda é o dos MBA.....o que é bom é bom... não precisa de rankings para se afirmar
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Boa tarde a todos,
So faltou um pormenor, o que é pouco para uns, pode ser razoável ou muito para outros...
Ou seja, há quem tenha muitas estatísticas e análises financeiras e aprenda pouco, pela pouca vontade e capacidade de aprender e há também quem tenha muito poucas horas de aulas ou até nenhumas, mas a sua curiosidade e vontade de saber mais, os faça aprender consequentemente mais e melhor.
É certo, que os cursos estão muito simplificados, e que o grau de complexidade das matérias leccionadas exige maior profundidade e tempo, mas mais importante e mais flagrante que a iliteracia financeira ou iliteracia dos mercados, é a iliteracia na principal disciplina das nossas escolas e universidades, que é a Língua Portuguesa, e a avaliar aqui pelo fórum, há muitos diplomados financeiros, gurus de mercados, carregados de horas de estudo e de sapiencia financeira, mas escrever português de forma correcta, não sabem, não conseguem, e pior que tudo, nem se esforçam, e sinceramente, quem não sabe ler/escrever, também não sabe interpretar, sejam números, linhas ou bonequinhos!!!!
Por isso, se em alguns cursos, para alguns alunos fez/faz falta números, para outros fez/faz falta Língua Portuguesa.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/ranking_do_financial_times_tres_universidades_portuguesas_nas_melhores_de_economia.html
Não me parece que estejamos assim tão mal, e além disso, acho até que há CEO´s e Chairman´s de cotadas no PSI20 sem diploma.
Cada um de nós, define os seus próprios limites..
Cumprimentos,
So faltou um pormenor, o que é pouco para uns, pode ser razoável ou muito para outros...
Ou seja, há quem tenha muitas estatísticas e análises financeiras e aprenda pouco, pela pouca vontade e capacidade de aprender e há também quem tenha muito poucas horas de aulas ou até nenhumas, mas a sua curiosidade e vontade de saber mais, os faça aprender consequentemente mais e melhor.
É certo, que os cursos estão muito simplificados, e que o grau de complexidade das matérias leccionadas exige maior profundidade e tempo, mas mais importante e mais flagrante que a iliteracia financeira ou iliteracia dos mercados, é a iliteracia na principal disciplina das nossas escolas e universidades, que é a Língua Portuguesa, e a avaliar aqui pelo fórum, há muitos diplomados financeiros, gurus de mercados, carregados de horas de estudo e de sapiencia financeira, mas escrever português de forma correcta, não sabem, não conseguem, e pior que tudo, nem se esforçam, e sinceramente, quem não sabe ler/escrever, também não sabe interpretar, sejam números, linhas ou bonequinhos!!!!
Por isso, se em alguns cursos, para alguns alunos fez/faz falta números, para outros fez/faz falta Língua Portuguesa.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/ranking_do_financial_times_tres_universidades_portuguesas_nas_melhores_de_economia.html
Não me parece que estejamos assim tão mal, e além disso, acho até que há CEO´s e Chairman´s de cotadas no PSI20 sem diploma.
Cada um de nós, define os seus próprios limites..
Cumprimentos,
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
WofG Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:Mouro, depende do tempo que se tem. O nmprc deu aqui um excelente exemplo, na primeira pessoa, do pouco tempo que tem e do que lecciona nesse período de tempo. Não é fácil fazer melhor naquele bocadinho....
Um abraço,
Ulisses
Ulisses, penso que ele se referiu apenas à componente prática da disciplina, que provávelmente é acompanhada de mais 2 aulas teóricas (de 90min) por semana. Não tou a ver uma disciplica semestral ter apenas 90min/semana (além disso os professores normalmente também têm um horário de atendimento fora das aulas e raramente é usado pelos alunos, exceto claro ná vespera de exames).
Se é pouco, acredito que sim. Eu também estudei numa dessas universidades de topo, e uma vez cheguei a questionar um professor sobre o pouco tempo lectivo, o excesso de aulas teóricas em relação às práticas e ainda o excesso de trabalhos que nos eram dados semanalmente e, a resposta que tive foi exatamente que eles só nos pretendem dar as ferramentas. O trabalho, o esforço, a apredizagem, o desenvolvimento tem de ser do lado do aluno. Estando assim a preparar-nos para o mercado de trabalho, onde é a iniciativa que predomina.
Por acaso no mestrado que frequentei tive uma cadeira de derivados financeiros (Dada pelo Professor Luis Oliveira, muito bom), que em 24h de aulas cobriu um grande conteúdo, com grande qualidade. É verdade que foi a disciplina mais trabalhosa que tive, mas no fim compensou.
Falta ainda acrescentar, que com bolonha os cursos ficaram ainda mais formatados, com os 3 anos a serem quase iguais em todo o lado, por curso, uma vez que a grande diferença vinha no 4º e 5º ano (nos casos onde existia). Por exemplo na Universidade onde estudei os cursos de gestão e economia ficaram quase iguais entre si nos 2 primeiros anos, sendo apenas as optativas do 3º ano a fazer essa diferença.
Confirmo... são 3 horas semanais, das quais 1,5 teórica e 1,5 prática durante 15 semanas
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Ulisses Pereira Escreveu:Mouro, depende do tempo que se tem. O nmprc deu aqui um excelente exemplo, na primeira pessoa, do pouco tempo que tem e do que lecciona nesse período de tempo. Não é fácil fazer melhor naquele bocadinho....
Um abraço,
Ulisses
Ulisses, penso que ele se referiu apenas à componente prática da disciplina, que provávelmente é acompanhada de mais 2 aulas teóricas (de 90min) por semana. Não tou a ver uma disciplica semestral ter apenas 90min/semana (além disso os professores normalmente também têm um horário de atendimento fora das aulas e raramente é usado pelos alunos, exceto claro ná vespera de exames).
Se é pouco, acredito que sim. Eu também estudei numa dessas universidades de topo, e uma vez cheguei a questionar um professor sobre o pouco tempo lectivo, o excesso de aulas teóricas em relação às práticas e ainda o excesso de trabalhos que nos eram dados semanalmente e, a resposta que tive foi exatamente que eles só nos pretendem dar as ferramentas. O trabalho, o esforço, a apredizagem, o desenvolvimento tem de ser do lado do aluno. Estando assim a preparar-nos para o mercado de trabalho, onde é a iniciativa que predomina.
Por acaso no mestrado que frequentei tive uma cadeira de derivados financeiros (Dada pelo Professor Luis Oliveira, muito bom), que em 24h de aulas cobriu um grande conteúdo, com grande qualidade. É verdade que foi a disciplina mais trabalhosa que tive, mas no fim compensou.
Falta ainda acrescentar, que com bolonha os cursos ficaram ainda mais formatados, com os 3 anos a serem quase iguais em todo o lado, por curso, uma vez que a grande diferença vinha no 4º e 5º ano (nos casos onde existia). Por exemplo na Universidade onde estudei os cursos de gestão e economia ficaram quase iguais entre si nos 2 primeiros anos, sendo apenas as optativas do 3º ano a fazer essa diferença.
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O ensino superior e os mercados financeiros
Boa tarde,
Alguém tem ideia de qual o salário médio pos MBA em portugal?
Alguém tem ideia de qual o salário médio pos MBA em portugal?
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Mouro, depende do tempo que se tem. O nmprc deu aqui um excelente exemplo, na primeira pessoa, do pouco tempo que tem e do que lecciona nesse período de tempo. Não é fácil fazer melhor naquele bocadinho.... 
Um abraço,
Ulisses

Um abraço,
Ulisses
Re: O ensino superior e os mercados financeiros
"Sou Diretor de turmas de secundário há mais de uma década e o que transmito aos alunos, é que o que os vai distinguir no mercado de trabalho actual não será o canudo na mão, mas sim todo o conhecimento que conseguiram filtrar ao longo da sua formação académica, desde a primária, até ao final dos seus estudos (se é que isso existe). Pensar "fora da caixa" distingue que consegue resolver problemas e não os que decoraram e ficaram formatados por muitos professores cinzentos que, de certeza, todos nós encontramos"
Caro negociar na bolsa, acertou na mouche se todo o ensino fosse organizado em torno do mérito e do pensar fora da caixa, o pib potencial do pais aumentava vários pontos percentuais... pela razão que teríamos pessoas mais competentes produtivas, e capazes de criar empresas e soluções inovadoras, potenciadoras de crescimento e valor acrescentado... é precisamente por isso que eu defendo uma limpeza do numero de instituições que o ministram... a começar pelos politécnicos que são públicos e andam a abrir cursos com pouco mais de meia duzia de alunos em alguns casos.....
Caro negociar na bolsa, acertou na mouche se todo o ensino fosse organizado em torno do mérito e do pensar fora da caixa, o pib potencial do pais aumentava vários pontos percentuais... pela razão que teríamos pessoas mais competentes produtivas, e capazes de criar empresas e soluções inovadoras, potenciadoras de crescimento e valor acrescentado... é precisamente por isso que eu defendo uma limpeza do numero de instituições que o ministram... a começar pelos politécnicos que são públicos e andam a abrir cursos com pouco mais de meia duzia de alunos em alguns casos.....
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Pois eu sou Licenciado em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto. Tal como acontece na área de estudos referida pelo Ulisses Pereira, o processo Bolonha veio adulterar um ensino mais aprofundado na área do desporto/saúde, área essa que está bastante relacionada com economia nos dias de hoje. Poderia defender a relação do desporto e a actividade física com a economia mundial, mas penso não ser necessário fazê-lo num espaço como este. O que acontece é que até numa área como a minha que move milhões de Euros/Dólares, a carência de disciplinas relacionadas com a área financeira já era uma realidade no tempo em que me formei (5 anos de curso), imaginem agora com 3 anos. Também me parece que nenhum dos recém licenciados, seja qual for a área, se fique apenas com uma licenciatura Modo/Bolonha. Na minha área seriam conotados apenas como técnicos superiores. Não sei se nas outras será igual. Claro que também há que ver que um curso superior, na minha ótica, apenas abre janelas e horizontes de estudo, dando-nos algumas ferramentas para que possamos saber utilizá-las na nossa vida profissional. Sabemos em que gaveta procurar, quando solicitados. O Ensino do marrar e decorar já era. Sou Diretor de turmas de secundário há mais de uma década e o que transmito aos alunos, é que o que os vai distinguir no mercado de trabalho actual não será o canudo na mão, mas sim todo o conhecimento que conseguiram filtrar ao longo da sua formação académica, desde a primária, até ao final dos seus estudos (se é que isso existe). Pensar "fora da caixa" distingue que consegue resolver problemas e não os que decoraram e ficaram formatados por muitos professores cinzentos que, de certeza, todos nós encontramos.
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Parabéns Ulisses! É preciso alertar...



Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Well said, Negociarembolsa.
Já agora Ulisses, o que é que acha que deveria ser ensinado sobre mercados financeiros aos jovens que frequentam as actuais licenciaturas/mestrados de economia/gestão/finanças?
Já agora Ulisses, o que é que acha que deveria ser ensinado sobre mercados financeiros aos jovens que frequentam as actuais licenciaturas/mestrados de economia/gestão/finanças?
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Hoje, mais do que nunca, a escola serve para ensinar a aprender.
Eu ensino Física. Quando tirei o curso, e não vai há tanto tempo quanto isso, era necessário empilhar uma data de conhecimentos genéricos e conhecer expressões matemáticas para quase tudo.
Hoje, os meus alunos usam máquinas de calcular que têm todas as expressões de que necessitam e as provas a que são sujeitos têm formulário, de maneira que, no final nada há a decorar, nem nenhum exercício vai deixar de ser feito porque o aluno não se lembra de algo.
Vem algum mal ao mundo por isso? Estarão os alunos de hoje menos bem preparados?
Não!
O que aconteceu foi que o mundo mudou. O conhecimento puro e descontextualizado deixou de fazer sentido porque, não só podemos ter acesso a ele de uma forma simples, por exemplo, através da Internet, como não há nada no mundo real em que ele seja efetivamente necessário.
Em vez disso, o que é fundamental é conseguirmos, através do nosso esforço diário de estudo, seja na escola, seja posteriormente na faculdade, adquirir as competências de raciocínio, de abstração e de racionalização que nos permitam da forma mais rápida e eficiente possível passar de uma situação em que nada percebemos acerca de determinado assunto, para o ponto em que o dominamos e estamos preparados para resolver problemas.
Tem que ser esse o objetivo da escola hoje: formar gente que aprenda rápido em contexto de trabalho. E é por isso que, muitas vezes, há cadeiras que só aparentemente nada têm que ver com o objeto em estudo.
Eu ensino Física. Quando tirei o curso, e não vai há tanto tempo quanto isso, era necessário empilhar uma data de conhecimentos genéricos e conhecer expressões matemáticas para quase tudo.
Hoje, os meus alunos usam máquinas de calcular que têm todas as expressões de que necessitam e as provas a que são sujeitos têm formulário, de maneira que, no final nada há a decorar, nem nenhum exercício vai deixar de ser feito porque o aluno não se lembra de algo.
Vem algum mal ao mundo por isso? Estarão os alunos de hoje menos bem preparados?
Não!
O que aconteceu foi que o mundo mudou. O conhecimento puro e descontextualizado deixou de fazer sentido porque, não só podemos ter acesso a ele de uma forma simples, por exemplo, através da Internet, como não há nada no mundo real em que ele seja efetivamente necessário.
Em vez disso, o que é fundamental é conseguirmos, através do nosso esforço diário de estudo, seja na escola, seja posteriormente na faculdade, adquirir as competências de raciocínio, de abstração e de racionalização que nos permitam da forma mais rápida e eficiente possível passar de uma situação em que nada percebemos acerca de determinado assunto, para o ponto em que o dominamos e estamos preparados para resolver problemas.
Tem que ser esse o objetivo da escola hoje: formar gente que aprenda rápido em contexto de trabalho. E é por isso que, muitas vezes, há cadeiras que só aparentemente nada têm que ver com o objeto em estudo.
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Ulisses Pereira Escreveu:Mouro, bem sei que é impossível alguém sair de uma licenciatura, de um mestrado, de um MBA ou de um Doutoramento, preparado para o mercado de trabalho. Naturalmente que não tenho dúvidas disso. Mas eles existem para alguma coisa. Normalmente se dirá para assegurar "bases", seja lá o que quer dizer esta palavra pomposa. Da mesma forma que acharia mal que metade de um curso fossem cadeiras de Contabilidade, também acharia mal que não tivessem uma única cadeira de Contabilidade. Para mim é escandaloso que alguém conclua uma licenciatura sem uma disciplina ligada aos mercados financeiros. Não quero com isto dizer que não possam a vir a ser excelentes economistas, gestores ou até profissionais dos mercados financeiros. O que digo é que se a ideia de uma licenciatura é criar "bases", abrir portas e horizontes, não ter uma disciplina ligada aos mercados financeiros é, para mim, inaceitável.
Um abraço,
Ulisses
já sei que me vão cair em cima, mas eu vou ser mais claro... daquilo que vejo e das pessoas com quem interajo metade dos cursos de gestão ainda era demais, não acrescenta valor... são centros de emissão de diplomas, mais nada...... até porque o mercado está saturado...
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Mouro, bem sei que é impossível alguém sair de uma licenciatura, de um mestrado, de um MBA ou de um Doutoramento, preparado para o mercado de trabalho. Naturalmente que não tenho dúvidas disso. Mas eles existem para alguma coisa. Normalmente se dirá para assegurar "bases", seja lá o que quer dizer esta palavra pomposa. Da mesma forma que acharia mal que metade de um curso fossem cadeiras de Contabilidade, também acharia mal que não tivessem uma única cadeira de Contabilidade. Para mim é escandaloso que alguém conclua uma licenciatura sem uma disciplina ligada aos mercados financeiros. Não quero com isto dizer que não possam a vir a ser excelentes economistas, gestores ou até profissionais dos mercados financeiros. O que digo é que se a ideia de uma licenciatura é criar "bases", abrir portas e horizontes, não ter uma disciplina ligada aos mercados financeiros é, para mim, inaceitável.
Um abraço,
Ulisses
P.S: nmprc, entendo a tua dificuldade. Mas é preferível ter o escasso tempo que dispões do que nenhum. Embora deva ser frustrante estar no teu papel.
Um abraço,
Ulisses
P.S: nmprc, entendo a tua dificuldade. Mas é preferível ter o escasso tempo que dispões do que nenhum. Embora deva ser frustrante estar no teu papel.
Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Tirei o curso de Economia antes de Bolonha e na minha universidade (de topo) não tínhamos nenhuma cadeira de mercados financeiros (que fosse obrigatória, até porque um bom economista é um péssimo financeiro e vice-versa
).
Fez-me falta? Hmmm.
Entrei na minha área depois de tirar o curso, sabendo rigorosamente nada sobre o mesmo. Hoje em dia, ensino a putos que entram na empresa sem saber nada. Há algum problema com isso?
Nada. Porquê? Porque um curso superior dá-nos as bases, mas depois falta a prática, que apenas pode ser "acquired on the job".
Só para dar um exemplo, pode um jovem levar com 4 disciplinas de contabilidade, mas achas que é por isso que sabe o que é uma reconciliação bancária ou calcular impostos diferidos? Não, nem é suposto (se este artigo fosse escrito por um ROC, talvez ele se queixasse que é necessário que sejam dadas cadeiras de auditoria na faculdade e por aí em diante).

Fez-me falta? Hmmm.



Entrei na minha área depois de tirar o curso, sabendo rigorosamente nada sobre o mesmo. Hoje em dia, ensino a putos que entram na empresa sem saber nada. Há algum problema com isso?
Nada. Porquê? Porque um curso superior dá-nos as bases, mas depois falta a prática, que apenas pode ser "acquired on the job".
Só para dar um exemplo, pode um jovem levar com 4 disciplinas de contabilidade, mas achas que é por isso que sabe o que é uma reconciliação bancária ou calcular impostos diferidos? Não, nem é suposto (se este artigo fosse escrito por um ROC, talvez ele se queixasse que é necessário que sejam dadas cadeiras de auditoria na faculdade e por aí em diante).
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
eu tirei o curso no iscal tínhamos uma cadeira de mercados financeiros (ainda me lembro, um dos trabalhos era realizar um jogo de bolsa, onde tínhamos de explicar o pk de comprar certo activo). no plano curricular do curso tínhamos várias cadeiras que se enquadravam em mercados, não de forma directa, mas pela interpretação dos activos, por exemplo, tínhamos analise economica e financeira, gestão financeira, planos de investimento, cálculo e até contabilidade analítica. nao sei como funciona nas outras escolas, mas pareceu-me que ofereceram algumas ferramentas, não as suficientes, mas não acredito que mesmo com 5 anos alguém saísse da faculdade preparado para o mundo exterior, tem de existir sempre uma adaptação. se eu manda-se alguma coisa os cursos passariam a 4 anos com um ano prático... como acontece em medicina, enfermagem, entre outros,...
os participantes pareciam-me pouco interessados na matéria, talvez por ser a fase em que se diabolizou os mercados...
os participantes pareciam-me pouco interessados na matéria, talvez por ser a fase em que se diabolizou os mercados...
"contabilidade são dados passados, a bolsa são valores futuros." by ParaCima
"a contabilidade são dados passados, que muitas das vezes se repetem no futuro. a bolsa são valores futuros que podem ou não respeitar a contabilidade." by ParaCima
"A ignorante nao é o que nao sabe, mas sim, o que finge saber!" By ParaCima
o que interessa
1- viabilidade do negocio a prazo;
2- valorização da empresa;
3 - a concorrência a que é sujeita, e a facilidade da entrada de novos players
4 - a relação entre o acionista e a administração.
"a contabilidade são dados passados, que muitas das vezes se repetem no futuro. a bolsa são valores futuros que podem ou não respeitar a contabilidade." by ParaCima
"A ignorante nao é o que nao sabe, mas sim, o que finge saber!" By ParaCima
o que interessa
1- viabilidade do negocio a prazo;
2- valorização da empresa;
3 - a concorrência a que é sujeita, e a facilidade da entrada de novos players
4 - a relação entre o acionista e a administração.
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Ulisses Pereira Escreveu:Foi hoje publicado o meu novo artigo intitulado "O ensino superior e os mercados financeiros":
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses_pereira/detalhe/o_ensino_superior_e_os_mercados_financeiros.html
Abraço,
Ulisses
Caro Ulisses,
Existe este curso por exemplo, cujo docente de MF é precisamente o coordenador do curso. O professor Vasco Salazar que do meu ponto de vista ,percebe da matéria em profundidade e só não assimila quem não quer.
http://www.isvouga.pt/?pg=158&cur=34&pe=2
Abraço
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Caro Ulisses,
Eu sou Professor Assistente de Instrumentos e Mercados Financeiros - cadeira semestral do 3º ano. Vamos por partes... O que é um semestre? No meu caso são 15 semanas de aulas de 1,5 horas cada aula, em que a 1ª é apresentação (e ninguem aparece porque estão nas praxes...) e uma outra um teste - restam 13 aulas em que tenho que dar risco (de crédito, mercado, carteira, etc), taxas de juro (expectativas, prémios de risco, etc), mercados financeiros (ações, obrigações, futuros, swaps), mercado monetário (M1, M2, M3, políticas monetárias), Balança Pagamentos, Mercados cambiais (câmbios, carry-trades, arbitragem). Este ano consegui introduzir alguns rácios de avaliação de ações (EPS, PER, PBV, PCF, DY), mas como vês não há tempo...
Tens outro problema - hoje em dia um aluno médio termina o curso com 20/21 anos! Não têm qualquer experiência profissional, não têm maturidade, não têm formação básica de economia/finanças. Considero que as finanças/economia devem ser ensinadas desde o 1º ciclo! A partir dos 6 anos deve-se começar a ensinar o que é o dinheiro, o que é um orçamento, o que é um banco - o que tu vês na nossa sociedade é uma grande iliteracia financeira.
Mas como diz o Diácono, uma licenciatura é mesmo isso - uma "licença", uma preparação para que os alunos aprofundam conhecimentos, infelizmente são poucos os que o fazem. Hoje em dia é imprescindivel que os alunos se especializem através do mestrado.
Enfim... é um tema que dá pano para mangas
Eu sou Professor Assistente de Instrumentos e Mercados Financeiros - cadeira semestral do 3º ano. Vamos por partes... O que é um semestre? No meu caso são 15 semanas de aulas de 1,5 horas cada aula, em que a 1ª é apresentação (e ninguem aparece porque estão nas praxes...) e uma outra um teste - restam 13 aulas em que tenho que dar risco (de crédito, mercado, carteira, etc), taxas de juro (expectativas, prémios de risco, etc), mercados financeiros (ações, obrigações, futuros, swaps), mercado monetário (M1, M2, M3, políticas monetárias), Balança Pagamentos, Mercados cambiais (câmbios, carry-trades, arbitragem). Este ano consegui introduzir alguns rácios de avaliação de ações (EPS, PER, PBV, PCF, DY), mas como vês não há tempo...
Tens outro problema - hoje em dia um aluno médio termina o curso com 20/21 anos! Não têm qualquer experiência profissional, não têm maturidade, não têm formação básica de economia/finanças. Considero que as finanças/economia devem ser ensinadas desde o 1º ciclo! A partir dos 6 anos deve-se começar a ensinar o que é o dinheiro, o que é um orçamento, o que é um banco - o que tu vês na nossa sociedade é uma grande iliteracia financeira.
Mas como diz o Diácono, uma licenciatura é mesmo isso - uma "licença", uma preparação para que os alunos aprofundam conhecimentos, infelizmente são poucos os que o fazem. Hoje em dia é imprescindivel que os alunos se especializem através do mestrado.
Enfim... é um tema que dá pano para mangas
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Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Diacono Escreveu:A minha visão é a seguinte: A faculdade dá-te umas luzes. Se queres saber mais tens que procurar por livre iniciativa mais conhecimento.
Em relação às universidades, não é o sítio onde estudas que determina o teu futuro.
Todos conhecemos casos de pessoas que frequentaram universidades piores e estão melhores do que os que frequentaram as de topo. Todos nós conhecemos pessoas que nem sequer foram para a universidade e são excelentes empresários.
Claro que uma boa escola oferece um mundo de oportunidades, mas depois é preciso saber geri-las. Saber escrever não faz de ninguém um escritor...
Em relação ao tema do artigo do Ulisses, estou 100% de acordo. É enorme a falta de oferta formativa na área. Mesmo em pós graduações, mestrados, etc não há por aí muita coisa e alguma dela é de carácter duvidoso.
Parece-me que o facto de a bolsa ter sido, até às recentes alterações tecnológicas (com as plataformas e os bancos online), um mundo inacessível tem a sua responsabilidade na ausência do tema no programa formativo das faculdades. Com a popularização talvez venhamos a assistir a uma mudança.
sem duvida tenho pessoas na familia que gerem negocios ou geriram melhor que a generalidade dos diplomados o faria... no entanto a minha experiencia diz me que muitas faculdades e politécnicos em Portugal nao se deviam chamar como tal, já mt boa gente que disse acabar em sitios duvidosos com média 15 e não sabia o que era o PER... quem diz per diz o conceito de custo afundado... Então questiono-me andaram lá a estudar o que?
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: O ensino superior e os mercados financeiros
A minha visão é a seguinte: A faculdade dá-te umas luzes. Se queres saber mais tens que procurar por livre iniciativa mais conhecimento.
Em relação às universidades, não é o sítio onde estudas que determina o teu futuro.
Todos conhecemos casos de pessoas que frequentaram universidades piores e estão melhores do que os que frequentaram as de topo. Todos nós conhecemos pessoas que nem sequer foram para a universidade e são excelentes empresários.
Claro que uma boa escola oferece um mundo de oportunidades, mas depois é preciso saber geri-las. Saber escrever não faz de ninguém um escritor...
Em relação ao tema do artigo do Ulisses, estou 100% de acordo. É enorme a falta de oferta formativa na área. Mesmo em pós graduações, mestrados, etc não há por aí muita coisa e alguma dela é de carácter duvidoso.
Parece-me que o facto de a bolsa ter sido, até às recentes alterações tecnológicas (com as plataformas e os bancos online), um mundo inacessível tem a sua responsabilidade na ausência do tema no programa formativo das faculdades. Com a popularização talvez venhamos a assistir a uma mudança.
Em relação às universidades, não é o sítio onde estudas que determina o teu futuro.
Todos conhecemos casos de pessoas que frequentaram universidades piores e estão melhores do que os que frequentaram as de topo. Todos nós conhecemos pessoas que nem sequer foram para a universidade e são excelentes empresários.
Claro que uma boa escola oferece um mundo de oportunidades, mas depois é preciso saber geri-las. Saber escrever não faz de ninguém um escritor...
Em relação ao tema do artigo do Ulisses, estou 100% de acordo. É enorme a falta de oferta formativa na área. Mesmo em pós graduações, mestrados, etc não há por aí muita coisa e alguma dela é de carácter duvidoso.
Parece-me que o facto de a bolsa ter sido, até às recentes alterações tecnológicas (com as plataformas e os bancos online), um mundo inacessível tem a sua responsabilidade na ausência do tema no programa formativo das faculdades. Com a popularização talvez venhamos a assistir a uma mudança.
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do verdadeiro investidor. - Warren Buffett
Re: O ensino superior e os mercados financeiros
Ulisses Pereira Escreveu:Foi hoje publicado o meu novo artigo intitulado "O ensino superior e os mercados financeiros":
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses_pereira/detalhe/o_ensino_superior_e_os_mercados_financeiros.html
Abraço,
Ulisses
Como sempre bom ponto, eu tirei o meu curso já no inicio de Bolonha, e concordo perfeitamente mesmo tendo sido numa dessas faculdades das ditas de topo, as que veem no ft, que ainda assim a meu ver tem muitas lacunas... mas não é isso que vou abordar aqui....3 anos é muito curto e por exemplo no meu caso tive assim de repente inumeras cadeiras de métodos quantitativos 3 matemáticas, 3 estatísticas e várias cadeiras de componente geral de discutível utilidade.... tendo tido 4 contabilidades e duas finanças.....ora sendo o melhor que há em Portugal em 3 anos.... considero pouco... daí que a licenciatura hoje em dia para pouco sirva.....existe depois a possibilidade de ter cadeiras optativas mas mesmo assim é muito curto
p.s: eu se tivesse nessa situação de não entrar numa universidade decente em Portugal, caso tivesse recursos financeiros, faria o curso no exterior... porque? pior que em pt não será....ficaria com proficiência em outros idiomas... chegaria cá e teria apenas a nota x da universidade y... e não sendo a univ y cambridge oxford bocconi o k seja... é melhor do que dizer licenciei-me no sitio tal que toda a gente já sabe de antemão ser mau...
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
O ensino superior e os mercados financeiros
Foi hoje publicado o meu novo artigo intitulado "O ensino superior e os mercados financeiros":
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses_pereira/detalhe/o_ensino_superior_e_os_mercados_financeiros.html
Abraço,
Ulisses
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses_pereira/detalhe/o_ensino_superior_e_os_mercados_financeiros.html
Abraço,
Ulisses
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