OT - Mexia e as asneiras
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http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
preços da eletricidade e telecomunicações ainda não refletem procura deprimida" - FMI
Lusa
13 Jun, 2013, 16:14
A evolução dos preços da eletricidade e das telecomunicações ainda não refletem as atuais condições de uma procura deprimida, sublinha a análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito da sétima avaliação da `troika` a Portugal, hoje divulgada.
Segundo o relatório, esta realidade reflete até certo ponto decisões políticas passadas, como o aumento do IVA em meados de 2011 ou as chamadas rendas excessivas no setor da energia.
"Ainda assim, os passos concretos que precisam ser considerados nesses setores incluem o combate decisivo às políticas explícitas e implícitas que limitam a entrada no mercado, impedem a concorrência e garantem altas taxas de retorno para as empresas incumbentes", lê-se no documento.
A análise refere ainda que as autoridades concordaram com estes objetivos, mas apontou para o caráter de longo prazo de alguns dos contratos nesses setores, acrescentando que "podem ser inevitáveis" abordagens regulatórias mais intrusivas juntamente com uma reavaliação dos contratos existentes naquelas indústrias.
O relatório admite que o aumento da produtividade exige tempo, mas salienta que no contexto da união monetária, a melhoria da competitividade "requer redução de custos de produção", incluindo "salários e preços não comercializáveis".
"Devido aos seus preços em cascata ao longo do processo de produção, as indústrias de rede, como as da eletricidade e das telecomunicações, podem ter uma influência importante na contenção ou mesmo redução dos custos para o setor dos bens transacionáveis", refere.
Já no final de março, o chefe da missão do FMI, Abebe Selassie, tinha dito em entrevista à agência Lusa que considerava muito desapontante o facto dos preços da eletricidade e das telecomunicações não terem descido e que aquela questão era importante para garantir que os sacrifícios são repartidos de forma justa.
"Penso que o principal objetivo para os preços da eletricidade, das telecomunicações e de outros setores não transacionáveis é se estão em linha ou começam a cair à medida que a concorrência aumenta ou a procura diminui. Até agora não o estamos a ver e isso é muito desapontante. Se não responderem às condições económicas penso que definitivamente teremos de olhar para o que o se passa e revisitar as reformas", afirmou na altura o responsável máximo da equipa do FMI para Portugal, admitindo que a missão esperava que as reformas fossem mais profundas, como estava inicialmente previsto nesta matéria.
No mês passado, foi a vez da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) se pronunciar sobre o assunto e defender mais concorrência nos setores da energia e das telecomunicações ao sublinhar que os preços da luz e do gás em Portugal estão acima da média dos países que integram aquela organização, criando dificuldades às famílias e às empresas.
preços da eletricidade e telecomunicações ainda não refletem procura deprimida" - FMI
Lusa
13 Jun, 2013, 16:14
A evolução dos preços da eletricidade e das telecomunicações ainda não refletem as atuais condições de uma procura deprimida, sublinha a análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito da sétima avaliação da `troika` a Portugal, hoje divulgada.
Segundo o relatório, esta realidade reflete até certo ponto decisões políticas passadas, como o aumento do IVA em meados de 2011 ou as chamadas rendas excessivas no setor da energia.
"Ainda assim, os passos concretos que precisam ser considerados nesses setores incluem o combate decisivo às políticas explícitas e implícitas que limitam a entrada no mercado, impedem a concorrência e garantem altas taxas de retorno para as empresas incumbentes", lê-se no documento.
A análise refere ainda que as autoridades concordaram com estes objetivos, mas apontou para o caráter de longo prazo de alguns dos contratos nesses setores, acrescentando que "podem ser inevitáveis" abordagens regulatórias mais intrusivas juntamente com uma reavaliação dos contratos existentes naquelas indústrias.
O relatório admite que o aumento da produtividade exige tempo, mas salienta que no contexto da união monetária, a melhoria da competitividade "requer redução de custos de produção", incluindo "salários e preços não comercializáveis".
"Devido aos seus preços em cascata ao longo do processo de produção, as indústrias de rede, como as da eletricidade e das telecomunicações, podem ter uma influência importante na contenção ou mesmo redução dos custos para o setor dos bens transacionáveis", refere.
Já no final de março, o chefe da missão do FMI, Abebe Selassie, tinha dito em entrevista à agência Lusa que considerava muito desapontante o facto dos preços da eletricidade e das telecomunicações não terem descido e que aquela questão era importante para garantir que os sacrifícios são repartidos de forma justa.
"Penso que o principal objetivo para os preços da eletricidade, das telecomunicações e de outros setores não transacionáveis é se estão em linha ou começam a cair à medida que a concorrência aumenta ou a procura diminui. Até agora não o estamos a ver e isso é muito desapontante. Se não responderem às condições económicas penso que definitivamente teremos de olhar para o que o se passa e revisitar as reformas", afirmou na altura o responsável máximo da equipa do FMI para Portugal, admitindo que a missão esperava que as reformas fossem mais profundas, como estava inicialmente previsto nesta matéria.
No mês passado, foi a vez da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) se pronunciar sobre o assunto e defender mais concorrência nos setores da energia e das telecomunicações ao sublinhar que os preços da luz e do gás em Portugal estão acima da média dos países que integram aquela organização, criando dificuldades às famílias e às empresas.
mcarvalho
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EDP avança para Tribunal para suspender pagamento de 7 milhões aos clientes
Por Agência Lusa
publicado em 12 Jun 2013 - 19:16
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) decidiu que a compensação aos clientes, em tarifa bi e tri-horária, afetados por erros nos contadores, num montante de sete milhões de euros, seria paga na primeira factura a emitir pela empresa
EDP Distribuição pediu em Tribunal a suspensão da compensação de sete milhões de euros aos clientes multitarifa afetados por erros nos contadores que tinha que pagar na primeira fatura emitida a partir de 15 de junho.
A empresa do grupo EDP explicou que apresentou uma providência cautelar a requerer a suspensão do pagamento do montante determinado pelo regulador, adiantando que “logo que haja uma decisão, a EDP Distribuição dará integral cumprimento ao que for determinado”.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) decidiu que a compensação aos clientes, em tarifa bi e tri-horária, afetados por erros nos contadores, num montante de sete milhões de euros, seria paga na primeira fatura a emitir pela empresa a partir de 15 de junho.
A elétrica manifestou desde logo a discordância em relação à decisão do regulador, o que levou a requerer “cautelarmente a suspensão da aplicação do ponto 5 da diretiva, relativo à compensação aos consumidores com contadores multitarifa, por forma a permitir a apreciação judicial desta matéria”, adiantou.
A proposta da ERSE, contestada pela EDP, recebeu luz verde do conselho tarifário, o órgão consultivo que agrega consumidores, produtores, a gestora da rede e representantes dos municípios e das regiões autónomas, sendo que o recurso à Justiça era a única forma de contestar a decisão tomada.
A EDP Distribuição defende que os consumidores com desajustes superiores a 15 minutos já tinham sido ressarcidos, adiantando que a decisão da ERSE representa a “compensação automática de clientes que não tiveram qualquer prejuízo ou que foram entretanto compensados”.
A elétrica realça ainda que “continua a não estar legalmente definida qualquer regulamentação ou recomendação, relativa à banda de tolerância a aplicar aos relógios dos contadores multitarifa, tendo a EDP Distribuição adotado um valor que é substancialmente mais exigente, quando comparado com as melhores práticas internacionais”.
Em julho de 2012 foi determinada a realização de uma auditoria para analisar “as realidades existentes ao nível dos contadores multitarifa e dos procedimentos internos adotados pela empresa EDP Distribuição (e pelas empresas Electricidade da Madeira e Electricidade dos Açores, para as regiões autónomas)” que concluiu que, “até maio de 2012 não era guardado registo das intervenções efetuadas pela EDP Distribuição, impossibilitando um cálculo de prejuízos resultantes dos desajustes dos relógios caso-a-caso”.
Segundo a auditoria, no final de 2012, tanto o conjunto de contadores objeto de intervenção como os que não sofreram qualquer atuação local apresentavam em 95% dos casos desvios de hora do relógio inferiores a 10 minutos, não havendo ”evidência de comunicação a todos os consumidores afetados por anomalias do contador”.
Com base nestas conclusões, a ERSE “considerou uma compensação média a todos os consumidores com tarifa bi-horária e tri-horária, devendo esta ser paga pela EDP Distribuição de forma automática”.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
In I online
Por Agência Lusa
publicado em 12 Jun 2013 - 19:16
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) decidiu que a compensação aos clientes, em tarifa bi e tri-horária, afetados por erros nos contadores, num montante de sete milhões de euros, seria paga na primeira factura a emitir pela empresa
EDP Distribuição pediu em Tribunal a suspensão da compensação de sete milhões de euros aos clientes multitarifa afetados por erros nos contadores que tinha que pagar na primeira fatura emitida a partir de 15 de junho.
A empresa do grupo EDP explicou que apresentou uma providência cautelar a requerer a suspensão do pagamento do montante determinado pelo regulador, adiantando que “logo que haja uma decisão, a EDP Distribuição dará integral cumprimento ao que for determinado”.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) decidiu que a compensação aos clientes, em tarifa bi e tri-horária, afetados por erros nos contadores, num montante de sete milhões de euros, seria paga na primeira fatura a emitir pela empresa a partir de 15 de junho.
A elétrica manifestou desde logo a discordância em relação à decisão do regulador, o que levou a requerer “cautelarmente a suspensão da aplicação do ponto 5 da diretiva, relativo à compensação aos consumidores com contadores multitarifa, por forma a permitir a apreciação judicial desta matéria”, adiantou.
A proposta da ERSE, contestada pela EDP, recebeu luz verde do conselho tarifário, o órgão consultivo que agrega consumidores, produtores, a gestora da rede e representantes dos municípios e das regiões autónomas, sendo que o recurso à Justiça era a única forma de contestar a decisão tomada.
A EDP Distribuição defende que os consumidores com desajustes superiores a 15 minutos já tinham sido ressarcidos, adiantando que a decisão da ERSE representa a “compensação automática de clientes que não tiveram qualquer prejuízo ou que foram entretanto compensados”.
A elétrica realça ainda que “continua a não estar legalmente definida qualquer regulamentação ou recomendação, relativa à banda de tolerância a aplicar aos relógios dos contadores multitarifa, tendo a EDP Distribuição adotado um valor que é substancialmente mais exigente, quando comparado com as melhores práticas internacionais”.
Em julho de 2012 foi determinada a realização de uma auditoria para analisar “as realidades existentes ao nível dos contadores multitarifa e dos procedimentos internos adotados pela empresa EDP Distribuição (e pelas empresas Electricidade da Madeira e Electricidade dos Açores, para as regiões autónomas)” que concluiu que, “até maio de 2012 não era guardado registo das intervenções efetuadas pela EDP Distribuição, impossibilitando um cálculo de prejuízos resultantes dos desajustes dos relógios caso-a-caso”.
Segundo a auditoria, no final de 2012, tanto o conjunto de contadores objeto de intervenção como os que não sofreram qualquer atuação local apresentavam em 95% dos casos desvios de hora do relógio inferiores a 10 minutos, não havendo ”evidência de comunicação a todos os consumidores afetados por anomalias do contador”.
Com base nestas conclusões, a ERSE “considerou uma compensação média a todos os consumidores com tarifa bi-horária e tri-horária, devendo esta ser paga pela EDP Distribuição de forma automática”.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Eles São Sempre Os Mesmos Vampiros.
Ao ser obrigado a ler o livro os donos de Portugal, (o meu pai obrigou-me para doutrinar-me) deparei-me a certa altura com esta consulta.
Ao ser obrigado a ler o livro os donos de Portugal, (o meu pai obrigou-me para doutrinar-me) deparei-me a certa altura com esta consulta.
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John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
Stresszero Escreveu:"Ele ganha 1 milhão mas dá mil milhões aos acionistas e 350 milhões de IRC."
Ele?!![]()
![]()
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Afinal "Ele" é um super-homem e deveria ganhar muito mais, porque senão a Edp sem "Ele" daria prejuízo na certa.![]()
Boa noite
Ele deve é ser primo dos nossos governantes... Gostava que conseguisse esses valores sem aumentar a dívida..
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gorgol Escreveu:Stresszero Escreveu:O que esse senhor ganha é um insulto a 99% dos portugueses e mais não digo!
Bons negócios a todos!
Se não for ele a ganhar, vai para os acionistas. Eu prefiro que seja quem mais sabe e trabalha do tema. São os acionistas que decidiram pagar o que ele ganha. Ele ganha 1 milhão mas dá mil milhões aos acionistas e 350 milhões de IRC.
O mal é não termos milhares a ganhar como ele.
Por que razão o Amorim ganha 200 milhões num ano, os Queiroz Pereira, etc idem. e o que mais verga a mola e dá o corpo às balas não pode ganhar o seu milhão? Quem não gosta não compra.
Princípio do sistema capitalista: quem ganha fica com tudo! Então e o Cristiano Ronaldo e pares da bola não é insulto?

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@PMSInvestments (subscrevam para poder continuar a dar atualizações)
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Stresszero Escreveu:O que esse senhor ganha é um insulto a 99% dos portugueses e mais não digo!
Bons negócios a todos!
Se não for ele a ganhar, vai para os acionistas. Eu prefiro que seja quem mais sabe e trabalha do tema. São os acionistas que decidiram pagar o que ele ganha. Ele ganha 1 milhão mas dá mil milhões aos acionistas e 350 milhões de IRC.
O mal é não termos milhares a ganhar como ele.
Por que razão o Amorim ganha 200 milhões num ano, os Queiroz Pereira, etc idem. e o que mais verga a mola e dá o corpo às balas não pode ganhar o seu milhão? Quem não gosta não compra.
Princípio do sistema capitalista: quem ganha fica com tudo! Então e o Cristiano Ronaldo e pares da bola não é insulto?
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O Mexia não tem controle nem nada a ver sobre o que é somado ao custo que a empresa dele cobra. Não entendo qual o problema na afirmação dele, só vejo problema na tua. A tua revolta deveria ser dirigida ao estado e certamente não ao Mexia. É o estado que está a fazer com que o custo total seja elevado.
Diz ao estado que não temos poder de compra para pagar tanto imposto e mais que em todos os países.
Dito isto, aumentar impostos sobre consumo real é o modo mais "justo" de distribuir impostos. Quem consome, quem pode consumir, consome.
Diz ao estado que não temos poder de compra para pagar tanto imposto e mais que em todos os países.
Dito isto, aumentar impostos sobre consumo real é o modo mais "justo" de distribuir impostos. Quem consome, quem pode consumir, consome.
Ainda não percebi como se fazem este tipo de "comparações".
Porque para fazer este tipo de "comparações" tínhamos que começar pelo principal , os salários.
E depois tínhamos que ir a outra "comparação" , a concorrência.
O Mexia é muito ardiloso e fala só do que lhe interessa mas esquece que os consumidores não podem chegar a edp e dizer: só pago os kwh de luz!
Portanto , os custos finais da electricidade são os custos TOTAIS na factura.
Aliás acho ainda mais vergonhoso dizer que a electricidade "abaixo da média" quando Portugal atravessa uma das maiores crises de sempre.Se a EDP fosse uma empresa com consciência social baixava os preços nem que fosse simbolicamente como forma de dizer que se interessa pela sociedade , mas não, diz exactamente o contrario.
Eu vou dar um exemplo da minha tia. Mora numa casa antiga sem aquecimento central ou lareira , portanto nos meses de Outubro a Abril gasta em média 80€/Mês de luz. Para quem aufere de pensão 300€ não me parece que sejam 2 ou 3%.
Porque para fazer este tipo de "comparações" tínhamos que começar pelo principal , os salários.
E depois tínhamos que ir a outra "comparação" , a concorrência.
O Mexia é muito ardiloso e fala só do que lhe interessa mas esquece que os consumidores não podem chegar a edp e dizer: só pago os kwh de luz!
Portanto , os custos finais da electricidade são os custos TOTAIS na factura.
Aliás acho ainda mais vergonhoso dizer que a electricidade "abaixo da média" quando Portugal atravessa uma das maiores crises de sempre.Se a EDP fosse uma empresa com consciência social baixava os preços nem que fosse simbolicamente como forma de dizer que se interessa pela sociedade , mas não, diz exactamente o contrario.
Eu vou dar um exemplo da minha tia. Mora numa casa antiga sem aquecimento central ou lareira , portanto nos meses de Outubro a Abril gasta em média 80€/Mês de luz. Para quem aufere de pensão 300€ não me parece que sejam 2 ou 3%.
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Mexia: preço da eletricidade em Portugal «está abaixo da média da UE»
Líder da EDP responde ao Eurostat. «Se não tivermos em consideração os impostos, a eletricidade em Portugal é mais barata»
Por: Redacção / CPS | 2013-05-27 17:26
O presidente executivo da EDP, António Mexia disse esta segunda-feira que as estatísticas do Eurostat mostram que os preços da eletricidade em Portugal estão «abaixo da média» da União Europeia (UE).
António Mexia, numa tentativa de desfazer vários «mitos» relacionados com a ideia de que a energia faz hoje parte do problema de crescimento económico em Portugal, contestou a ideia de que os portugueses pagam mais pela energia elétrica do que a média da UE, como sugere hoje o Eurostat, o órgão estatístico da comunidade.
«Se não tivermos em consideração os impostos», a eletricidade é em Portugal mais barata do que na média dos países membros da União Europeia, afirmou o presidente executivo da EDP, num almoço promovido pelo American Club of Lisbon.
O custo da energia «está relacionado com os outros combustíveis, não com a eletricidade», sublinhou, citado pela Lusa.
Os custos da eletricidade representam 2% dos custos totais na indústria transformadora, acrescentou, para em seguida perguntar: «Como é que o que representa 2% dos custos é problema?».
Já em relação aos preços da eletricidade para os consumidores domésticos, Mexia afirmou que este está «na média da UE, apesar do IVA ser mais alto do que a média da UE», representando 2,9% dos orçamentos médios das famílias portuguesas.
O líder da EDP explica que o preço da eletricidade em Portugal, se descontado o efeito dos impostos e do preço dos combustíveis fósseis, recuou 11% entre 1997 e 2012.
«Desde 1997 a 2012, e não considerado o aumento do IVA no quarto trimestre de 2011, a tarifa da eletricidade reduziu-se em termos reais 11%. Não considerando o aumento do IVA, [o preço de] a eletricidade é deflacionista. Mesmo com o aumento do IVA, a subida desde 1997 é de 13%», precisou.
O aumento dos preços da eletricidade, segundo Mexia, «compara com uma subida de 24% da água no mesmo período, com 97% dos preços do gás e de 73% dos combustíveis», comparou ainda o presidente da EDP.
Em relação às famílias, Mexia diz que o preço da energia elétrica «está exatamente igual à média dos países do euro, apesar dos custos de periferia, de custos fixos mais altos, e do IVA em Portugal ser mais alto do que na média dos países da zona euro».
«A eletricidade representa 2,9% do orçamento familiar, de acordo com o último censo do Instituto Nacional de Estatísticas, que é mais ou menos o mesmo desde 1998 - passou de 2,3% para 2,9%. Pelo contrário, os combustíveis passaram de um pouco mais de 3% para quase 7%», disse.
Portugal registou a quarta maior subida na União Europeia (UE) em matéria de preços de eletricidade domésticos, entre a segunda metade de 2011 e igual período de 2012, revelou hoje o Eurostat, o que, segundo o presidente da EDP se deve ao aumento do IVA de 6% para 23% no final de 2011. No próximo relatório «já não vai haver esse aumento», afirmou.
O preço da eletricidade nos 27 Estados-membros da UE subiu, em média 6,6% entre a segunda metade de 2011 e igual período de 2012, depois de ter aumentado 6,3% entre o segundo semestre de 2010 com e o mesmo período de 2011. Na zona euro, a subida foi de 6,1% entre o segundo semestre de 2011 e o mesmo período do ano passado.
Em euros, Portugal registou uma subida de 20,6 euros por 100 kWh (quilowatts), igual à verificada na zona euro e superior à registada na UE (19,7 euros por 100 kWh). Portugal registou um crescimento de 8,5 euros por 100 kWh, superior às subidas de 7,9 euros na zona euro de 7,2 euro na UE.
In Tvi24.Iol
Líder da EDP responde ao Eurostat. «Se não tivermos em consideração os impostos, a eletricidade em Portugal é mais barata»
Por: Redacção / CPS | 2013-05-27 17:26
O presidente executivo da EDP, António Mexia disse esta segunda-feira que as estatísticas do Eurostat mostram que os preços da eletricidade em Portugal estão «abaixo da média» da União Europeia (UE).
António Mexia, numa tentativa de desfazer vários «mitos» relacionados com a ideia de que a energia faz hoje parte do problema de crescimento económico em Portugal, contestou a ideia de que os portugueses pagam mais pela energia elétrica do que a média da UE, como sugere hoje o Eurostat, o órgão estatístico da comunidade.
«Se não tivermos em consideração os impostos», a eletricidade é em Portugal mais barata do que na média dos países membros da União Europeia, afirmou o presidente executivo da EDP, num almoço promovido pelo American Club of Lisbon.
O custo da energia «está relacionado com os outros combustíveis, não com a eletricidade», sublinhou, citado pela Lusa.
Os custos da eletricidade representam 2% dos custos totais na indústria transformadora, acrescentou, para em seguida perguntar: «Como é que o que representa 2% dos custos é problema?».
Já em relação aos preços da eletricidade para os consumidores domésticos, Mexia afirmou que este está «na média da UE, apesar do IVA ser mais alto do que a média da UE», representando 2,9% dos orçamentos médios das famílias portuguesas.
O líder da EDP explica que o preço da eletricidade em Portugal, se descontado o efeito dos impostos e do preço dos combustíveis fósseis, recuou 11% entre 1997 e 2012.
«Desde 1997 a 2012, e não considerado o aumento do IVA no quarto trimestre de 2011, a tarifa da eletricidade reduziu-se em termos reais 11%. Não considerando o aumento do IVA, [o preço de] a eletricidade é deflacionista. Mesmo com o aumento do IVA, a subida desde 1997 é de 13%», precisou.
O aumento dos preços da eletricidade, segundo Mexia, «compara com uma subida de 24% da água no mesmo período, com 97% dos preços do gás e de 73% dos combustíveis», comparou ainda o presidente da EDP.
Em relação às famílias, Mexia diz que o preço da energia elétrica «está exatamente igual à média dos países do euro, apesar dos custos de periferia, de custos fixos mais altos, e do IVA em Portugal ser mais alto do que na média dos países da zona euro».
«A eletricidade representa 2,9% do orçamento familiar, de acordo com o último censo do Instituto Nacional de Estatísticas, que é mais ou menos o mesmo desde 1998 - passou de 2,3% para 2,9%. Pelo contrário, os combustíveis passaram de um pouco mais de 3% para quase 7%», disse.
Portugal registou a quarta maior subida na União Europeia (UE) em matéria de preços de eletricidade domésticos, entre a segunda metade de 2011 e igual período de 2012, revelou hoje o Eurostat, o que, segundo o presidente da EDP se deve ao aumento do IVA de 6% para 23% no final de 2011. No próximo relatório «já não vai haver esse aumento», afirmou.
O preço da eletricidade nos 27 Estados-membros da UE subiu, em média 6,6% entre a segunda metade de 2011 e igual período de 2012, depois de ter aumentado 6,3% entre o segundo semestre de 2010 com e o mesmo período de 2011. Na zona euro, a subida foi de 6,1% entre o segundo semestre de 2011 e o mesmo período do ano passado.
Em euros, Portugal registou uma subida de 20,6 euros por 100 kWh (quilowatts), igual à verificada na zona euro e superior à registada na UE (19,7 euros por 100 kWh). Portugal registou um crescimento de 8,5 euros por 100 kWh, superior às subidas de 7,9 euros na zona euro de 7,2 euro na UE.
In Tvi24.Iol
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