Rendimento das famílias trava a fundo no início do ano

[Mcmad]

Eu tenho 1.

A comissão cobrada aos comerciantes é de 3%, e o "guito" entra ao fim de 15 dias

Não é exequível

[BlitzFerr]

Só do ponto de vista de quem os usa, não sei ao certo como funciona depois para as empresas que os recebem mas na minha ideia seriam trocados num banco aderente por euros pagando-se 1% ao estado.

Isto é o género de tickets que recebo aqui na Hungria. Tem um valor inscrito, código de barras (para só serem usados 1 vez) e impressão complexa para evitar falsificações.
Servem apenas para ser trocados nos supermercados e por produtos alimentares, legalmente.

[Mcmad]

Tens conhecimento como normalmente funcionam estes cartões ?

[BlitzFerr]

Noutros países usam-se sistemas de tickets "senhas" de refeição que têm inscrito um determinado valor e depois podem ser trocadas em estabelecimentos aderentes. Normalmente por bens alimentares mas há outras lojas que aceitam os tickets, consoante a legislação em cada caso.

E se o Estado Português usasse um sistema similar para pagar uma percentagem do ordenado dos funcionários públicos? Digamos por exemplo 10% do ordenado durante uns meses até ao valor limite.

E depois estes tickets poderiam ser usados dentro do país por todos os estabelecimentos que os quisessem aceitar (todo o tipo de despesas).
Os tickets podiam ser depois trocados por euros mediante pagamento de uma comissão de 1% a favor do Estado e teriam uma validade de por exemplo 3 anos.

De certa maneira seria como se Portugal estivesse a emitir "dívida" de curto prazo (3 anos) a uma taxa negativa (a comissão de troca) directamente aos cidadãos em tickets.
Assim, emitia-se tickets de vários valores, 5€, 10€, 20€ num valor Total limite que entravam em circulação durante os 3 anos. Sendo trocados por euros várias vezes durante esse periodo.

Quando suficientes tickets tivessem voltado para o Estado (trocados por euros), a medida dos 10% era aplicada outra vez.

Quais seriam as implicações disto?
- Os empresários iam rejeitar a ideia?
- O aumento dos preços das empresas para cobrir a taxa de 1%? (É como quem diz inflação..)
- Desvalorização interna? (Não é isso que a troika quer)?
- Emissão de dívida de uma forma sustentável e possibilidade de esperar melhor altura para regressar aos mercados?
- Os alemães e Bruxelas caíam-nos em cima porque não era bom negócio para eles?

Digam as vossas opiniões.