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Caldeirão da Bolsa

EUA acusa a S&P de provocar perdas de mais cinco mil mil

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 8/2/2013 21:45

Nada como provar do próprio veneno.. :twisted:


Rater vs. Rater? Fitch Cuts S&P Parent on Lawsuit Worry

n a case of one ratings agency cutting a set of ratings because it's fretting about another ratings agency, Fitch has downgraded McGraw-Hill (MHP), citing the legal threats its Standard & Poor's division is facing.

Standard & Poor's Sign: Credit AP Late Thursday, Fitch lowered McGraw-Hill's issuer default rating to BBB+ from A- and put a negative Rating Watch tag on the debt, meaning another downgrade could come in the future. The decision was driven by the news that S&P is being sued by the Justice Department and some U.S. states over ratings it maintained on a group of debt securities that were central to the 2008 financial crisis.

Fitch said that while the financial risk attached to McGraw-Hill historically has been reflected in the ratings it assigns, "recent events have heightened this risk. The increased uncertainties are no longer consistent with an 'A-' rating," it said. However, Fitch isn't declaring these end times around S&P and its parent, saying it "believes that the company maintains significant financial flexibility to absorb a material negative financial outcome from the DOJ suit or from other suits and maintain investment grade ratings."

Shareholders haven't been quite as willing to look on the bright side. Following word of the lawsuits, McGraw-Hill has lost almost 27% this week from last Friday's close. Recently, the stock was at $42.73.

Ever since the financial crisis, the ratings agencies have been vilified, and they're much more likely to have detractors who appreciate the irony of one knocking the other than they are to find defenders. Still, they do maintain an important role in the financial markets, and their opinions on creditworthiness can be influential when it comes to judging a corporation or a country's risk -- S&P was further etched into the minds of casual finance-news readers in August 2011 when it downgraded the U.S., removing its AAA rating. Fitch, along with S&P and Moody's (MCO), are the most broadly known big credit raters. Fitch is owned by Fimalac S.A. of France and Hearst Corp.

One ratings agency acting on another is unusual, but it's not unheard of. For example, Fitch has previously lowered McGraw-Hill's issuer default rating, and S&P has had downbeat comments on Moody's.

The ratings agencies have made changes to certain practices in the wake of the financial meltdown, but this week the pressure was turned up dramatically, specifically on S&P. The DOJ has filed a suit against the agency, saying it wants in excess of $5 billion because of its pre-crisis top ratings on questionable housing-related debt securities. S&P responded by calling the legal actions "meritless."

Ratings are big business for their parent companies. On Friday, Moody's reported that for 2012, its overall revenue rose 20% from the prior year to $2.73 billion. Sales for Moody's Investors Service, which includes the credit ratings component, accounted for about two-thirds of that. McGraw-Hill said its S&P Ratings unit had revenue of $1.8 billion in 2011, not quite 30% of the corporate total of $6.2 billion.

The latest development on the credit group involves a report that the New York attorney general, Eric Schneiderman, wants explanations from all three of the large agencies on mortgage-backed securities, sending a subpoena to S&P and formal information requests to Moody's and Fitch.

American and global investors have been dealing with the financial crisis fallout for nearing half a decade. For the raters, the fallout might have only begun.

http://finance.yahoo.com/blogs/the-exch ... 58513.html

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por Elias » 8/2/2013 19:22

Hoje é a Moody's que cai 8%

http://www.cnbc.com/id/100446402
 
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por PMACS » 7/2/2013 17:44

Washington revela emails suspeitos da Standard & Poor’s


Os analistas da agência de ‘rating’ S&P chegaram a ter um vídeo, em que apareciam a cantar e dançar “a casa vem abaixo”, ao mesmo tempo que davam avaliações máximas a produtos financeiros que sabiam não ter valor, denunciou o governo norte-americano.



No âmbito do processo avançado por Washington contra a S&P - no qual exige 3,36 mil milhões de euros pelos alegados ‘ratings' erróneos emitidos pela agência antes da crise - estão a ser publicados a conta-gotas e-mails trocados entre analistas da S&P.

Nos e-mails, os analistas afirmam que darão a avaliação máxima a "qualquer produto financeiro, mesmo que tenha sido estruturado por vacas", enquanto dizem esperar estar "ricos e reformados" quando "todo este castelo de cartas desmoronar".

Já os executivos da S&P terão impedido os contactos com os emitentes dos produtos, notando que "nunca os questionamos pelo conteúdo ou aceitabilidade" dos instrumentos vendidos.

http://economico.sapo.pt/noticias/washi ... 62145.html
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por Elias » 6/2/2013 23:23

Esta semana as agências de rating levaram na corneta.

Aqui fica o gráfico da McGraw-Hill que detém a S&P.
Anexos
MCGRAW-HILL COMPANIES.png
MCGRAW-HILL COMPANIES.png (18.38 KiB) Visualizado 1022 vezes
MCGRAW-HILL COMPANIES 2.png
MCGRAW-HILL COMPANIES 2.png (13.57 KiB) Visualizado 1017 vezes
 
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Re: EUA acusa a S&P de provocar perdas de mais cinco mil

por fernandoinveste » 6/2/2013 23:16

o Governo dos EUA acusa a agência de ignorar os riscos com o intuito de aumentar o seu volume de negócios com a banca norte-americana.


Devem achar que os mercados são manipulados, toda a gente sabe que não.
:shame:
 
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por mais_um » 6/2/2013 23:12

S&P: “Queixa do Governo dos EUA é injustificada e sem mérito legal”

A Standard&Poor’s reagiu já à intenção do Governo norte-americano seguir para tribunal, processando a agência de “rating” por fraude, por ter subavaliado os riscos activos imobiliários que levaram à crise financeira actual.

A queixa, centrada nas notações de 2007 atribuídas a algumas obrigações norte-americanas garantidas por dívida, as designadas na sigla em inglês de CDO (“collateralized debt obligations”), despertaram já a reacção da Standard&Poor’s (S&P) contra o processo judicial movido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América (EUA).



A agência, que é uma filial do grupo de comunicação norte-americano McGraw-Hill, considera que a acção do Departamento de Justiça é “injustificada e sem mérito legal”, diz a empresa em comunicado esta terça-feira.



A S&P nega qualquer irregularidade na sua acção, nomeadamente na avaliação dos riscos imobiliários, que resultam das CDO, conhecidos como “subprime”.



“Embora lamentemos profundamente que as previsões das CDO de 2007 não se tenham concretizado, não há nenhum fundamento para agir judicialmente contra a boa intenção dos profissionais”, diz a agência.



A S&P adianta que os “‘ratings’ foram baseados no mesmo “subprime” que o resto do mercado utilizou, inclusivamente o Governo dos EUA”. “Todas as CDO citadas pelo Departamento de Justiça receberam a mesma classificação pelas outras agências de ‘rating’”, assevera a empresa no comunicado.



A filial da McGraw-Hill assegura ainda que “sempre se comprometeu em servir os interesses dos investidores e de todo o mercado, através de avaliações independentes baseadas em informação credível”.



No comunicado, a S&P acusa o governo norte-americano de descontextualizar a informação recolhida para processar a empresa, nomeadamente os e-mails consultados. “O Departamento de Justiça está a omitir conteúdo importante dos “e-mails” que cita”, argúi a agência, assegurando que quando os factos forem conhecidos em tribunal “ficará claro que a informação recolhida não prova erros nenhuns”.



O processo, que foi hoje oficializado, é a primeira acção judicial do governo dos EUA contra uma agência de “rating” no contexto da crise financeira.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... legal.html

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por mais_um » 6/2/2013 23:10

Até a produtos financeiros "estruturados por vacas" a S&P atribuía "rating" em 2007

Processo dos Estados Unidos contra a Standard & Poor’s contém mensagens e vídeos de trabalhadores da agência de notação financeira que comprometem a companhia.

Uma investigação iniciada em 2008, sobre a conduta das agências de notação financeira, descobriu que estas eram geridas inapropriadamente e atribuíam notações de "rating" tendo em mente a forma de ganhar mais quota de mercado, segundo noticia a Bloomberg.



Às mãos do governo chegaram vídeos em que dois analistas da Standard & Poor’s dançavam e cantavam canções aludindo a “casas incendiadas”, fruto das avaliações que faziam constantemente. A justiça americana teve também acesso a trocas de emails, de 2007, em que um dos analistas considerava "rídiculo" o modelo utilizado pela S&P para avaliar as CDO (“collateralized debt obligations”), um dos produtos financeiros mais complexos que existiam na altura. Recebeu como resposta que "aqui classificamos todos os produtos financeiros. Poderiam estar estruturados por vacas e nós iríamos" atribuir um "rating".



As mensagens dos analistas estão entre as comunicações internas da empresa à qual o departamento da justiça americana teve acesso e que estão incluídas no processo que foi interposto esta semana contra a agência de rating. O governo americano reclama que a Standard & Poor’s, levada pelo desejo de aumentar as suas receitas e a sua participação no mercado, defraudou os investidores emitindo classificações e notações financeiras em que ignorava os riscos do mercado. Calcula as perdas geradas em mais de 5 mil milhões de dólares.



A empresa classificou mais de 2,8 biliões de dólares, cerca de 2,07 biliões de euros, em empréstimos imobiliários, segurados apenas por 1,2 biliões de colaterais, entre Setembro de 2004 e Outubro de 2007, segundo o governo americano.



Esta prática era recorrente nas empresas de “rating”, que tinham como principal preocupação ter o maior número de negócios possíveis, para que estes não fossem parar às mãos dos seus concorrentes.



A investigação cita também mensagens dos analistas que diziam “vamos esperar estar

ricos e reformados quando esta casa de crédito colapsar”. Para além disso, os analistas compuseram e gravaram vídeos em que cantavam músicas que aludiam para um mercado imobiliário a incendiar-se. Uma delas inspirava-se na canção "Burning Down the House", dos Talking Heads.



O colapso do mercado imobiliário originou a crise do "subprime" nos Estados Unidos, que originou depois uma recessão na maior economia do mundo e nas principais economias desenvolvidas.



Catherine Mathis, porta-voz da Standard & Poor’s, considerou os vídeos de mau gosto, que reflectem “um terrível sentido de humor, mas que não reflectem o trabalho árduo dos analistas”. Acrescentou também “que os emails foram retirados do contexto, e que contradizem outras evidências, e que não reflectem a cultura e integridade" da actividade da S&P.



“Infelizmente, tal como todas as outras empresas, a Standard & Poor’s não foi capaz de prever a crise, e como o crédito seria afectado com ela”.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... vacas.html


Letra de uma música adaptada por um analista da S&P, em 2007

“Watch out / Housing market went softer / Cooling down / Strong market is now much weaker / Subprime is boi-ling o-ver / Bringing down the house.”



Fonte. Bloomberg

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por mais_um » 6/2/2013 23:09

Ex-presidente da SEC diz que S&P foi “insensata” por não ter feito um acordo com os EUA

O Governo dos EUA “vai ganhar” o processo que lançou contra a Standard&Poor’s por fraude, que terá levado à crise financeira de 2008, diz o ex-presidente do regulador de mercados americano. O país acusa a agência de “rating” de ter provocado perdas de mais de cinco mil milhões de dólares.

Arthur Levitt, antigo presidente do regulador do mercado norte-americano, a Securities and Exchange Commission (SEC), afirmou esta quarta-feira que o Governo dos Estados Unidos da América (EUA) vai ganhar o processo contra a Standard&Poor’s (S&P). Levitt falava numa entrevista à rádio da Bloomberg.



“O Governo vai ganhar”, afirmou o ex-presidente da SEC, citado pela agência de notícias. “A McGraw-Hill [proprietária da S&P] foi insensata em não ter feito um acordo [com o Governo]”, acrescentou Levitt.



A S&P, que está a ser processada por fraude devido à subavaliação de riscos activos imobiliários, avaliou mais de 2,8 mil biliões de dólares em títulos garantidos por empréstimos à habitação e cerca de 1,2 mil biliões resultantes de activos financeiros de alto risco – as CDO (“collateralized debt obligations”) -, entre Setembro de 2004 e Outubro de 2007, de acordo com a queixa apresentada pelo Governo dos EUA.



Arthur Levitt disse ainda, durante a entrevista, que “qualquer acordo, ainda que substancial seria inferior aos cinco mil milhões de dólares que o Governo norte-americano quer” de indemnização. A compensação é baseada nas perdas derivadas dos seguros financiados com fundos governamentais a instituições financeiras.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... s_eua.html

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EUA acusa a S&P de provocar perdas de mais cinco mil mil

por mais_um » 6/2/2013 23:07

Peço desculpa por abrir mais um tópico mas parece-me importante seguir este tema, até porque houve já outros países a fazer o mesmo.

A troca de acusações entre os Estados Unidos da América e a Standard&Poor’s continua. O Governo norte-americano exige agora uma indemnização e acusa a agência pela perda de milhares de milhões com as suas avaliações.

No seguimento da constituição do processo contra a Standard&Poor’s (S&P), o Governo dos Estados Unidos da América (EUA) acusa agora a agência de “rating” por perdas de mais de cinco mil milhões de dólares (cerca de 3,7 mil milhões de euros), avança o “El Mundo”.



O Departamento de Justiça dos EUA incrimina a S&P de “inflacionar deliberadamente” a classificação de activos financeiros de alto risco, as CDO (“collateralized debt obligations”). “Ao inflacionar deliberadamente as classificações de crédito para as CDO, a S&P confundiu os investidores, incluindo muitas instituições financeiras governamentais, provocando a perda de milhões de dólares”, assevera o procurador-geral, Eric Holder, citado pelo diário espanhol.



Na queixa civil, apresentada esta segunda-feira ao Tribunal Federal de Los Angeles, o Governo dos EUA acusa a agência de ignorar os riscos com o intuito de aumentar o seu volume de negócios com a banca norte-americana. “Esta atitude é ultrajante e está no centro da crise financeira” de 2008, afirma Holder.



O Departamento de Justiça reclama agora uma indemnização pelas perdas monetárias, derivadas dos seguros financiados com fundos governamentais a instituições financeiras. O procurador-geral adjunto, Tony West, citado pelo mesmo jornal, adianta que “documentos internos da S&P demonstram que a agência manipulou e alterou os seus modelos de classificação para se ajustar às necessidades de negócio da empresa”.



Contudo, Tony West não quis falar de possíveis queixas contra outras agências de “rating”, revela o “El Mundo”.



Por sua vez, a S&P afirma que a acção judicial do Governo norte-americano é “injustificada e sem mérito legal” e que “todas as CDO citadas pelo Departamento de Justiça receberam a mesma classificação pelas outras agências de ‘rating’”, disse esta terça-feira a S&P em comunicado aos investidores.



Ontem, a McGraw-Hill, proprietária da agência de rating, caiu 10,7% para os 44,92 dólares nas praças norte-americanas.

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